sábado, 15 de outubro de 2011

Origem do Dia do Professor.

O Dia do Professor é comemorado no dia 15 de outubro. Mas poucos sabem como e quando surgiu este costume no Brasil.
No dia 15 de outubro de 1827 (dia consagrado à educadora Santa Tereza D’Ávila), D. Pedro I baixou um Decreto Imperial que criou o Ensino Elementar no Brasil. Pelo decreto, “todas as cidades, vilas e lugarejos tivessem suas escolas de primeiras letras”. Esse decreto falava de bastante coisa: descentralização do ensino, o salário dos professores, as matérias básicas que todos os alunos deveriam aprender e até como os professores deveriam ser contratados. A idéia, inovadora e revolucionária, teria sido ótima – caso tivesse sido cumprida.
Mas foi somente em 1947, 120 anos após o referido decreto, que ocorreu a primeira comemoração de um dia dedicado ao Professor.
Começou em São Paulo, em uma pequena escola no número 1520 da Rua Augusta, onde existia o Ginásio Caetano de Campos, conhecido como “Caetaninho”. O longo período letivo do segundo semestre ia de 01 de junho a 15 de dezembro, com apenas 10 dias de férias em todo este período. Quatro professores tiveram a idéia de organizar um dia de parada para se evitar a estafa – e também de congraçamento e análise de rumos para o restante do ano.
O professor Salomão Becker sugeriu que o encontro se desse no dia de 15 de outubro, data em que, na sua cidade natal, professores e alunos traziam doces de casa para uma pequena confraternização. Com os professores Alfredo Gomes, Antônio Pereira e Claudino Busko, a idéia estava lançada, para depois crescer e implantar-se por todo o Brasil.
A celebração, que se mostrou um sucesso, espalhou-se pela cidade e pelo país nos anos seguintes, até ser oficializada nacionalmente como feriado escolar pelo Decreto Federal 52.682, de 14 de outubro de 1963. O Decreto definia a essência e razão do feriado: “Para comemorar condignamente o Dia do Professor, os estabelecimentos de ensino farão promover solenidades, em que se enalteça a função do mestre na sociedade moderna, fazendo participar os alunos e as famílias”.
Fontes:
Site www.diadoprofessor.com.br
Site www.unigente.com
Dia do Professor em outros países:
Estados Unidos: National Teacher Day – na terça-feira da primeira semana completa de Maio.
World Teachers’ Day – UNESCO e diversos países – 5 de Outubro
Tailândia – 16 de Janeiro
Índia – 5 de Setembro
China – 10 de Setembro
México – 15 de Maio
Taiwan – 28 de Setembro
Argentina – 11 de Setembro
Chile – 16 de Outubro
Uruguai – 22 de setembro
Paraguai – 30 de Abril

Ramos da Pedagogia

Ramos da Pedagogia
Na Grécia antiga, o velho pedagogo (παιδαγωγός) com sua lanterna, conduzia a criança (παιδόσ) até a palestra (παλαίστρα) e exigia que ela realizasse as lições recomendadas. Esse παιδόσ tinha a idade entre sete e quatorze anos e era sempre do sexo masculino. Faixa etária que corresponde hoje à das crianças das séries iniciais do Ensino Fundamental de Nove Anos no Brasil. Hoje, a figura do pedagogo clássico converteu-se no professor generalista das Séries Iniciais do Ensino Fundamental e nos educadores não docentes que atuam na administração escolar, mas com formação em pedagogia.
Além da Pedagogia no âmbito escolar, atualmente o papel do pedagogo envolve outros ambientes de educação informal. Na realidade a pedagogia se divide contemporâneamente em dois ramos: a PEDAGOGIA ESCOLAR e a PEDAGOGIA NÃO-ESCOLAR.
A Pedagogia Escolar tem o olhar para o processo formativo-educativo de ensino e aprendizagem nas Instituição de Ensino Formal, as escolas, onde o processo ensino e aprendizagem é curricular, ainda que complementado por atividades extracurriculares e transversalidade de tema, voltado para a formação educativa do cidadão e do ser humano produtivo ao mundo do trabalho.
A Pedagogia não-escolar tem o olhar para dois processos formativos-educativos de ensino e aprendizagem: a educação referencial-afetiva que deve ser construída pela família, nop viés da ancestralidade, da consaguineidade e/ou da afinidade parental, e onde o pedagogo tem papel de assessoria, consultoria, atendimento clínico individual ou em grupo, e onde as Escolas de País tem sido uma constante, na busca da formação básica didático-pedagógica de pais e responsáveis para bem conduzir suas funções educativo-formativas junto aos seus filhos ou pupilos; e também o olhar para a socioeducação, que é a educação na comunidade, no vivido-compartilhado, no dia-a-dia, na rotina, no cotidiano, no trabalho, nas Organizações, nas relações religiosas, enfim na vida sócio-comunitária em geral (excluída a família e a escola).
A Pedagogia empresarial se ocupa de conhecimentos e competências necessárias à melhoria da produtividade. As habilidades são na qualificação, requalificação e treinamento dentro da empresa, nas atividades como coordenar equipe multidisciplinar, gerar mudanças culturais e acompanhar o desempenho do funcionário.
O pedagogo social ou socioeducador, que atua junto a organizações sociocomunitárias ou socioassistenciais, tendo, inclusive, o pedagogo sido reconhecido como Trabalhador da Assistência Social (S.U.A.S.) pelo CNAS – Conselho Nacional de Assistência Social na área de gestão e operacional. O pedagogo social ou socioeducador cuida da socialização do sujeito, em situações normalizadas ou especiais. Implica o conhecimento e a ação sobre os seres humanos, em atividades como crianças abandonadas, orientação profissional e atenção aos direitos da terceira idade.
O pedagogo hospitalar atende às necessidades educacionais de criança hospitalizada. Requer trabalho dos processos afetivos de construção cognitiva. Envolve atividades como promover a qualidade de vida de crianças hospitalizadas, propiciar uma rotina próxima ao período antes da internação e acesso à educação.[3]
O pedagogo multimeios, área em franco crescimento e que requer o trabalho formativo-educativa de pessoas para o ensino e aprendizagem da informática, das tecnologias, das mídias em geral.
O pedagogo cultural ou arteeducador que oportuniza o acesso a educação em arte propiciando o desenvolvimento do pensamento artístico e da percepção estética, que caracterizam um modo próprio de ordenar e dar sentido à experiência humana, levando o educando a protagonizar o desenvolvimento de sua sensibilidade, percepção e imaginação, tanto ao realizar formas artísticas quanto na ação de apreciar e conhecer as formas produzidas por ele e pelos colegas, pela natureza e nas diferentes culturas.
Há ainda espaços não-escolares para a atuação profissional do pedagogo na área de educação para o transito, para a saúde, ambiental ou para o meio-ambiente, educação fiscal, educação civica e política, desportiva, para e pelo trabalho, etc.

Origem da Pedagogia.

A palavra Pedagogia tem origem na Grécia antiga, paidós (criança) e agogé (condução). No decurso da história do Ocidente, a Pedagogia firmou-se como correlato da educação é a ciência do ensino. Entretanto, a prática educativa é um fato social, cuja origem está ligada à da própria humanidade. A compreensão do fenômeno educativo e sua intervenção intencional fez surgir um saber específico que modernamente associa-se ao termo pedagogia. Assim, a indissociabilidade entre a prática educativa e a sua teorização elevou o saber pedagógico ao nível científico. Com este caráter, o pedagogo passa a ser, de fato e de direito, investido de uma função reflexiva, investigativa e, portanto, científica do processo educativo. Autoridade que não pode ser delegada a outro profissional, pois o seu campo de estudos possui uma identidade e uma problemática própria. A história levou séculos para conferir o status de cientificidade à atividade dos pedagogos apesar de a problemática pedagógica estar presente em todas as etapas históricas a partir da Antiguidade. O termo pedagogo, como é patente, surgiu na Grécia Clássica, da palavra παιδαγωγός cujo significado etimológico é preceptor, mestre, guia, aquele que conduz; era o escravo que conduzia os meninos até o paedagogium . No entanto, o termo pedagogia, designante de um fazer escravo na Hélade, somente generalizou-se na acepção de elaboração consciente do processo educativo a partir do século XVIII, na Europa Ocidental.
Atualmente, denomina-se pedagogo o profissional cuja formação é a Pedagogia, que no Brasil é uma graduação e que, por parte do MEC – Ministério da Educação e Cultura, é um curso que cuida dos assuntos relacionados à Educação por excelência, portanto se trata de uma Licenciatura, cuja grade horário-curricular atual estipulada pelo MEC confere ao pedagogo, de uma só vez, as habilitações em educação infantil, ensino fundamental, educação de jovens e adultos, coordenação educacional, gestão escolar, orientação pedagógica, pedagogia social e supervisão educacional, sendo que o pedagogo também pode, em falta de professores, lecionar as disciplinas que fazem parte do Ensino Fundamental e Médio, além se dedicar à área técnica e científica da Educação, como por exemplo, prestar assessoria educacional. Devido a sua abrangência, a Pedagogia engloba diversas disciplinas, que podem ser reunidas em três grupos básicos: disciplinas filosóficas, disciplinas científicas e disciplinas técnico-pedagógicas. [1]
Objeto de estudo e sujeito
O objeto de estudo do pedagogo e da pedagogia é a EDUCAÇÃO, o Processo Ensino e Aprendizagem, a ação cultural do educador em intervir e/ou de transmitir técnicamente, de forma sedutora, significativa e em comunhão com a realidade social, o perfil e a história de vida do educando, o conhecimento e a informação e a dimensão cognitiva do educando ao perceber, aprender, apreender e se apropriar de forma crítico-reflexiva do conhecimento e das informações transmitidas pela percepção pessoal de observador ou de sujeito da intervenção formativo-educativa da qual foi sujeito, a sua acomodação junto aos conhecimentos anteriormente existentes e sua capacidade de aplica-los à realidade social vivido-compartilhada enquando ser social e cidadão. Logo, o sujeito da Pedagogia é o ser humano enquanto educando. O pedagogo não possui quanto ao seu objeto de estudo um conteúdo intrinsecamente próprio, mas um domínio próprio (a educação), e um enfoque próprio (o educacional), que lhe assegurara seu caráter científico. Como todo cientista da área sócio-humana, o pedagogo se apóia na reflexão e na prática para conhecer o seu objeto de estudo e produzir algo novo na sistemática mesma da Pedagogia. Tem ele como intuito primordial o refletir acerca dos fins últimos do fenômeno educativo e fazer a análise objetiva das condições existenciais e funcionais desse mesmo fenômeno. Apesar de o campo educativo ser lato em sua abrangência, estritamente são as práticas escolares que constituem seu enfoque principal no seu olhar epistêmico, embora a ação não-escolar venha ganhando, contemporaneamente, espaço significativo na ação e atuação do pedagogo. O objeto de estudo do pedagogo compreende os processos formativos que atuam por meio da comunicação e intercâmbio da experiência humana acumulada. Estuda a educação como prática humana e social naquilo que modifica os indivíduos e os grupos em seus estados físicos, mentais, espirituais e culturais. Portanto, o pedagogo estuda o processo de transmissão do conteúdo da mediação cultural (ensino) que se torna o patrimônio da humanidade e a realização nos sujeitos da humanização plena e o processo pelo qual a apropriação desse conteúdo ocorre (aprendizagem). No plano das ideias, o grego Platão (427-347 a.C.) foi de fato o primeiro pedagogo, não só por ter concebido um sistema educacional para o seu tempo mas, principalmente, por tê-lo integrado a uma dimensão ética e política. Para ele, o objeto da educação era a formação do homem moral, vivendo em um Estado justo.
Pedagogia no Brasil
O curso de Pedagogia nasce como bacharelado, na Faculdade Nacional de Filosofia na Universidade do Brasil, numa “Seção de Pedagogia”, servindo de modelo para os cursos ofertados por outras IES. O bacharelado em Pedagogia tinha a duração de três anos, com o objetivo de formar “técnicos em educação”. Entre as reformas do regime militar, a reordenação do ensino superior, decorrente da Lei 5.540/68, teve como consequência a modificação do currículo do curso de Pedagogia, fracionando-o em habilitações técnicas, para formação de especialistas, e orientando-o tendencialmente não apenas para a formação do professor do curso normal, mas também do professor primário em nível superior, mediante o estudo da Metodologia e Prática

Metodologia Piagetina

Para Orly Mantovani a criança deve encontrar na escola um ambiente onde haja estímulos que favoreçam seu desenvolvimento harmônico nos aspectos físico, sócio emocional e intelectual.
A metodologia proposta por Orly sugere atividades em que o sujeito interaja continuamente com o mundo externo, resolvendo problemas através de trabalho em grupo e atendimento individual, jogos simbólicos, etc.
Situações ricas em estímulo são propostas para que a criança sinta curiosidade, haja sobre a realidade, estruturando, assim, seus conhecimentos de forma que as estruturas mentais deste estágio possam ser construídas.
A adaptação social é feita através da linguagem. Esta é usada como vínculo entre criança/mundo externo (físico, social…), apesar da linguagem não constituir fator essencial na representação do pensamento, pois durante a inteligência sensório-motora, o sujeito estabelece uma lógica de coordenação das ações.
A formação do pensamento em termos de representação conceitual é construída paralelamente com a aquisição da linguagem, porém estes dois processos são ligados à função semiótica.
Através da exploração ativa dos objetos do ambiente escolar, a criança (com ajuda da professora) descobre conceitos e noções.
A professora promove situações em que o conhecimento físico, lógico-matemático e conceitual seja vivenciado para que ocorra a troca de esquemas mentais.
União Perfeita
Piaget preocupa-se com as modificações das estruturas cognitivas; Orly elaborou situações de perturbações ambientais para facilitar o processo de equilibrarão.
O vocabulário usado pela professora que segue tal metodologia corresponde ao vocabulário usado no método clínico.
Partindo da afirmativa de Jean Piaget que existe ligação entre as funções cognitivo-afetiva, a metodologia propõe atividades de cooperação, motivação e ações que favoreçam as modificações intelectuais, sociais e afetivas.
Favorecer o desenvolvimento global da criança implica também em dar-lhe oportunidade de representar, pois através do jogo simbólico a criança reforça as categorias de espaço, tempo, causalidade e constância de objetos. Este tipo de atividade ajuda a criança a livrar-se do egocentrismo característico deste estágio e tornar-se menos dispersa.
Segundo Piaget, a criança pré-operatória tem o pensamento independente da linguagem. Cabe então à professora estabelecer diálogos que levem a criança a unir o pensamento e a linguagem.
Durante o período pré-operatório a criança não é capaz de generalizar ou diferenciar deveres, regras e ordem. Assim as atividades escolares e rotineiras devem ser elaboradas em grupo e ter sentido de aplicabilidade.
As atividades propostas para o desenvolvimento da metodologia Piagetiana de Educação Pré-Escolar visam não somente fornecer à criança situações em que possam ser trabalhadas as noções de conservação, classificação e seriação, mas também conceitos morais e sociais, autoconceito e desenvolvimento motor de forma integrada para que o processo de equilibração ocorra concomitante até que ocorra o que Piaget chama de “estrutura de conjunto”, fazendo com que o sujeito vença as dificuldades deste estágio e passe para o estágio posterior.
Piaget tem como centro de seus estudos científicos a investigação experimental das estruturas intelectuais e a formação das funções e conteúdos da inteligência. Os conceitos básicos de sua teoria baseiam-se pela descrição assimilação/adaptação/acomodação. As etapas do desenvolvimento obedecem à sucessão de estágios através da equilibração, que é o resultado das trocas do sujeito com o meio.
Assim Piaget divide estes períodos:
Sensório-motor: 0 a 2 anos
A inteligência é construída através do movimento e ação pelo processo de ensaio e erro.
 Pré-operatório: 2 a 7 anos (aparecimento da linguagem) a criança apresenta pensamento simbólico, ou seja, capacidade de representar algo que tenha significado, contudo, não têm condições de classificar, seriar, ou ter a capacidade de reversibilidade. Têm uma visão egocêntrica do mundo. Neste período ela começa a dominar problemas de inclusão de classes.
 Operatório concreto – 7 a 12 anos: a criança tem mais conexão de suas idéias e é capaz de justificá-las. O pensamento, nesta fase, afasta-se da realidade, substituindo os objetivos ausentes por representações mentais, desde que eqüivalham ao real.
 Operatório-formal – (adolescência) fase do pensamento hipotético-dedutivo, onde o indivíduo tem a capacidade de raciocinar a partir de hipóteses. Piaget não fez muitas referências a este período.
PROJETO DE PESQUISA

JUSTIFICATIVA:

Um dos maiores desafios e dificuldades do professor na época atual á trabalhar em sala de aula explorando a expressão do aluno, sua criticidade, seu pensar, agir, inclusive seu linguajar, e ainda abordar as questões tecnológicas, enfim respeitar o aluno para que seja respeitado e atualizado.

É profunda e complexa a análise da dificuldade evidenciada pelos professores; entretanto, pode-se citar como exemplo, a fobia que se tem com relação à Informática, e ramificando ainda para a Informática Educativa.

Visando abordar diferentes ângulos de leitura, conduzir um novo caminhar voltado para a utilização do computador, não como diversão, mas como uma ferramenta no processo de construção do conhecimento, tanto na escola, como em casa, enfim… no nosso dia-a-dia, e em busca da valorização do nosso patriotismo, expressão corporal, linguagem gestual, verbal, etc… despertar a sensibilidade para a música, difundir a poesia, a ilustração, a liberdade de expressão é que surgiu a idéia dessa monografia.

É demonstrando a amplitude do universo da leitura, relacionando-o com a informática de forma clara, objetiva, acessível, dinâmica, criativa, inovadora, espontânea e prazerosa que tem se ramificando a prática pedagógica de todos nós. Pois educar o homem, como já havia sido abordado, é a tarefa que inclui a conscientização de mundo como um todo para que as partes não percam seu sentido. Assim faz-se necessário uma visão holística a sensibilidade no pensar, no falar, no agir, no olhar, no ouvir, enfim no ato de expressar-se.

OBJETIVOS GERAIS:

Avaliar a importância da linguagem e da Informática, enquanto espaço irradiador de expressões;
Desenvolver a criatividade, a criticidade do aluno, diante das diferentes formas de Leitura e o computador como um mediador nesta questão.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:

Explorar o senso crítico, tanto do educador, como também o do aluno;
Promover momentos de reflexão sobre as diversas linguagens e a Informática;
Proporcionar momentos de troca e valorização das experiências em leitura a partir das diferentes linguagens;
Estimular o olhar para as questões culturais, sociais, políticas, ambientais co-relacionando-as ao avanço tecnológico;
Viabilizar a utilização da Informática como ferramenta pedagógica para a sala de aula.
PROCEDIMENTOS:

A pesquisa será realizada através de investigações, de coletas de dados, entrevistas, fóruns de discussão pertinentes ao assunto, pesquisa bibliográfica, pesquisa de campo, etc.

A fonte de pesquisa estará voltada para revistas, jornais, artigos, vídeos, palestras, Internet.

Alguns obstáculos poderão ser detectados por conta de divergência de opiniões, por falta de esclarecimento no tocante a Informática Educativa, porém a pesquisa será feita de maneira minuciosa e detalhada para sanar qualquer tipo de dúvida.

1º passo: Pesquisa prévia do assunto em revistas, jornais, livros, na Internet;

2º passo: Criação de uma homepage abordando a linguagem e a Informática. O conteúdo dessa homepage será a contribuição dos visitantes, mediante listas de discussão e chats;

3º passo: Coleta de dados de público “diferentes”, tais como: pais, alunos, professores, diretores, etc… Essa coleta terá sempre o objetivo de nivelar opiniões pertinentes ao tema da monografia;

4º passo: Reunião de pesquisas, opiniões via Internet e coleta de dados, formulação da monografia.

FONTE:
RIZZO, Sérgio. Mal traçadas linhas. Educação, São Paulo: Segmento, nº 240, p. 40-51, 2001.
VALENTE, José Armando. Logo: computadores e educação. São Paulo: Brasiliense, 1985.

COSTA, Sandra. A máquina das crianças: repensando a escola na era da Informática. Porto Alegre: Editora Artes Médicas, 1994.

PIERRE, Levy. A Tecnologia da Inteligência: o futuro do pensamento na era da informática. Rio de Janeiro: Editora 34, 1993

Projeto de Intervenção.

APRESENTAÇÃO
O Projeto de Intervenção o ECA no PETI: Dilemas de atendimento e orientação de Crianças e Adolescentes visa qualificar os educadores sociais do Programa de Erradicação do Trabalho Infantil-PETI.
Desde sua criação, o Estatuto da Criança e do Adolescente influencia as práticas educativas dirigidas à criança e ao adolescente. Apesar desse aparente, reconhecimento, sua compreensão efetiva — enquanto marco e referencial para uma mudança estrutural das práticas educativas — é ainda uma possibilidade a ser desvelada.
Criado em 13 de julho de 1990, o ECA instituiu-se como Lei Federal n.º 8.069 (obedecendo ao artigo 227 da Constituição Federal), adotando a chamada Doutrina da Proteção Integral, cujo pressuposto básico afirma que crianças e adolescentes devem ser vistos como pessoas em desenvolvimento, sujeitos de direitos e destinatários de proteção integral.
O PETI como programa de atendimento a crianças e adolescentes, necessita que seus educadores, tenham uma compreensão da sua aplicação enquanto dispositivo legal.
As escolas e os programas que atendem crianças e adolescentes, que são vitimas de violação de direito, como é o caso de crianças e adolescentes vitimas do trabalho infantil, que estão inseridos no PETI, devem conhecer essa legislação, assim como os órgãos de apoio presentes na comunidade, como é o caso dos chamados Conselhos Tutelares — entidades públicas presentes obrigatoriamente em cada município e formadas por conselheiros da comunidade, cujo objetivo é receber denúncias de violação do ECA e assegurar seu cumprimento , como também o Conselho de Direito formado pelo poder público e a sociedade civil.

JUSTIFICATIVA
O Estatuto da Criança e do Adolescente foi criado para regulamentar as conquistas em favor da infância e da juventude.
Nesse sentido é que a Coordenação Pedagógica elaborou esse projeto para atender a Lei 11.525/07, que obriga as escolas do ensino fundamental a incluírem o estudo da ECA, como pratica pedagógica.

Objetivos
 Conhecer o Estatuto da Criança e do Adolescente e as suas implicações para o PETI
 Instrumentalizar os educadores sociais do PETI, Adequandos ao Estatuto da Criança e do Adolescente.
 Desenvolver atividades pedagógicas com o apoio do Estatuto da Criança e do Adolescente.
Procedimento Metodológico

 Exposição, estudo e discussão sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente.
 Apresentação e Desenvolvimento de atividades pedagógicas usando o ECA.

Recursos utilizados

 Data Show, Papel metro, Canetas, Papel oficio.

Temas trabalhados
 Introdução aos direitos da Criança e do Adolescente, O ECA e o sistema de direitos, O que é um ato infracional, O adolescente em conflito com a lei, O que são Conselhos de Direito e Tutelares,
 Juizados e Mistério Público e Delegacia de Proteção ao Adolescente.
Recursos didáticos
 Estatuto da Criança e do Adolescente,
 Material Impresso sobre o tema
 Decretos,

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Marilena Chauí fala sobre trágica herança deixada pela Ditadura Militar à educação

Na última sexta, publicamos no nosso site um extenso depoimento da Marilena Chauí sobre a importância da Educação em sua vida. Se você não leu, vale a pena conferir clicando aqui.
Como a conversa foi longa, decidimos compartilhar com vocês algumas outras questões tratadas pela filósofa e que não foram publicadas.
Para quem não sabe, Marilena Chauí é uma das mais importantes vozes femininas quando se trata de Educação e Política no país. É professora titular, agora aposentada, do departamento de Filosofia da USP e já foi Secretária de Cultura de São Paulo de 1989 a 1992. Tem diversas obras publicadas, mas foram os livros “O que é Ideologia” e “Convite à Filosofia” que a tornaram conhecida pelo público em geral.
Vamos para a entrevista?
Educar: A senhora comentou que sua educação esteve sempre ligada ao ensino público. E que sua formação foi excepcional. Mas nessa época, a educação chegava à toda população?
Marilena: Veja bem. Não havia na época uma política educacional que visasse a sociedade brasileira como um todo. Mas a escola não era um lugar que promovia a seleção e a desigualdade. De fato, a educação existia somente em determinados lugares. Portanto, o que descrevo é uma experiência dentro da cidade de São Paulo. Em um tempo em que não havia a marca atual da capital paulistana: essa terrível diferença entre centro e periferia. No meu tempo, os bairros mais afastados eram tão equipados educacionalmente quanto os mais centrais. Essa cidade desigual, feita de uma violenta polarização entre a carência absoluta e o privilégio de poucos, surge a partir da Ditadura Militar.
Educar: Por que o ensino público perdeu sua excelência?
Marilena: Na Ditadura Militar é criada a ideia de que escola pública gratuita é subversiva. A crise começou com a destruição das escolas vocacionais e, posteriormente, do resto das escolas públicas. Tudo isso com o apoio da burguesia que apoiou o golpe, o que inclui os empresários da educação. Houve uma inversão de papéis, com a subordinação da educação ao dinheiro. Uma tragédia.


Educar: O governo atual está dando mais importância à quantidade que à qualidade das escolas públicas?
Marilena: O que o atual governo está fazendo é garantir aquilo que está posto na Constituição Brasileira: a educação é direito de todos os cidadãos e é dever do Estado oferecê-la. O problema é que os últimos governos encontraram escolas destruídas, com professores sem formação e sem salário. Escolas sem qualquer infra-estrutura, sem possibilidade de melhoria.
Ou seja, o que se busca atualmente é a ampliação quantitativa, garantindo ao menos uma escola pública em cada um dos mais de 3.000 municípios brasileiros, e, ao mesmo tempo, a requalificação dos professores. O Ministério da Educação, por exemplo, tem promovido cursos presenciais e à distância para atualização desses profissionais. Mas isso tudo é um longo processo.
Nessa mesma onda, vêm as políticas de inclusão como cotas e ProUni [Programa Universidade para Todos], tentando fazer com que as universidades públicas não recebam apenas alunos da rede privada.
Educar: A senhora teria algo a dizer aos pais brasileiros?
Marilena: O que eu diria aos pais é para que nunca abandonem a ideia de que a Educação é uma formação do espírito. Não é apenas uma forma de adquirir conhecimento e cultura. É a maneira pela qual você aprende a se relacionar com o mundo, com a sociedade, com a política, com a história, com os outros. A Educação abre você para o universo!
Os pais precisam entender que não se trata de assegurar um diploma para seus filhos, ou a boa entrada deles no mercado de trabalho. Trata-se de garantir a boa inserção no mundo social pela via do conhecimento, que só a Educação traz.

fonte: www.escola.org.br

Você sabe quem inventou o livro?

O formato de livro como conhecemos hoje, o chamado códice, não é e nunca foi o único existente. Antes dessa encadernação de capa e páginas montadas em sequência, houve outras formas. Atualmente, também há novidades, como o áudio-livro e o livro eletrônico (ebook).
Os primeiros livros foram criados pelo povo sumério, quando este começou a escrever em tabletes de argila, por volta do ano 3.200 A.C. na Mesopotâmia, atual Iraque. O conteúdo, naquela época, era composto por leis, assuntos administrativos e religiosos, lendas e até poesia.
"A característica fundamental de um livro é ser portátil. Por isso não valem como livros as inscrições em rochas", explica Aníbal Bragança, professor do Departamento de Estudos Culturais e Mídia da Universidade Federal Fluminense e pesquisador em Produção Editorial.
Com o tempo, o livro ficou mais leve graças à descoberta de outros materiais, como o papiro, obtido a partir de uma planta egípcia, e o couro de animais, dos quais o produto mais conhecido é o pergaminho.
A região de Pérgamo (onde hoje é a Turquia) desenvolveu o pergaminho por causa de uma proibição de importar papiro. Ela e Alexandria disputavam o posto de possuidoras da maior biblioteca do mundo conhecido. Para dificultar o crescimento da concorrente, o rei egípcio Ptolomeu V proibiu a exportação do papiro para aquele local.
Nessa época, o formato comum era o rolo ou o volume, feito de folhas de pergaminho coladas lado a lado. Essa colagem era depois enrolada em dois bastões de madeira ou marfim. Assim, as pessoas poderiam ler o pergaminho da mesma maneira como estavam acostumadas com o papiro, ou seja, desenrolando de um lado e enrolando de outro.
O papel chegou à Europa trazido da China por mercadores árabes apenas no século 12 e, mesmo com o novo suporte, os livros continuavam a ser manuscritos, copiados por monges. O trabalho era cansativo e um exemplar podia levar até mais de um ano para ficar pronto.
Isso só mudou na década de 1450, quando o alemão Gutemberg inventou a prensa e os tipos móveis, o que trouxe rapidez à produção do livro. A primeira obra impressa por ele foi a Bíblia.
Foi também este o primeiro livro que chegou ao Brasil, trazido pelos colonizadores. "Depois disso, os jesuítas trouxeram obras para suas missões e seus conventos, inclusive para ensinar e catequizar", diz o professor Aníbal.
Como em todos os países, também havia censura em Portugal, especialmente por parte da Igreja, e isso se refletia no Brasil. Assim, os livros censurados só podiam circular por aqui de maneira clandestina. Os outros entravam livremente, trazidos pelos colonizadores, pelos brasileiros que iam estudar em Portugal e em outros países, e pelos comerciantes.
No entanto, os livros só puderam ser feitos no Brasil a partir de 1808, quando a família Real portuguesa se mudou para cá e trouxe uma máquina impressora. Antes disso, era crime ter uma tipografia no país.

Fonte: www.novaescola.org.br

Deficiência intelectual

Antecipar as etapas das atividades e deixar que o aluno as repita na sala de recursos são ações que favorecem a participação
Conversas com a família podem ajudar você a conhecer o aluno - como é a casa onde mora, o seu bairro etc. Como o trabalho com história local é vinculado às comparações de outros tempos e povos da região com o dia a dia da criança, saber sobre sua vida é um poderoso instrumento para planejar as aulas e garantir que ela se sinta parte do grupo. Tudo que faz parte do seu cotidiano se torna mais palpável para o aluno com deficiência intelectual.
As possibilidades de trabalho são muitas, assim como os tipos de deficiência. Cada criança é única e é preciso oferecer oportunidades para que ela seja protagonista de suas ações - opinando nas discussões, contando suas histórias - mesmo que não consiga articulá-las como os demais ou que demore mais tempo. Ao planejar as atividades, foque nas aprendizagens que o aluno é capaz de alcançar. "O trabalho está muito mais relacionado à potencialidade do que à limitação", explica Daniela Alonso, psicopedagoga e selecionadora do Prêmio Victor Civita, na categoria de Inclusão.
Nas atividades em grupo, organize uma equipe que favoreça a participação do estudante com deficiência intelectual (amigos, crianças com facilidade de relacionamento etc.). Quando necessário, coloque-o para trabalhar junto a um colega, ainda dentro do grupo, que deverá dividir com ele as atividades a serem realizadas. Se a coordenação motora dele ainda não estiver tão desenvolvida, inclua papéis em tamanho maior e lápis ou canetas com pontas mais grossas.
Ao usar mapas e imagens, antecipe a interpretação deles com o seu aluno no Atendimento Educacional Especializado (AEE). Reforce as comparações entre as representações novas e antigas, registre as principais conclusões da turma para que a criança possa sempre relembrar as discussões e procure ampliar o tempo de realização das análises.
Fonte: www.novaescola.org.br

O ensino de história local na escola.

Quando o aluno procura as conexões entre a História e a vida de sua comunidade, o conteúdo sai dos livros e passa a repercutir em sua vida
É por meio da localidade que os assuntos historiográficos ganham sentido no dia a dia do aluno. "É uma ferramenta potente de ensino", diz Daniel Helene, coordenador pedagógico do Centro de Estudar Acaia Sagarana. E é fundamental ressaltar a sua importância nesse trabalho. É você quem faz o papel de articulador entre a história local e um contexto mais amplo.
Segundo as Orientações Curriculares da Prefeitura de São Paulo, pensar sobre a localidade é uma aprendizagem significativa que vai além dos aspectos cognitivos dos envolvidos no processo, mas "está intimamente ligada a suas referências pessoais, sociais e afetivas".
Relacionar a história cotidiana a outros períodos é uma ótima opção para trabalhar a localidade. Por meio de mapas antigos ou mesmo de fotografias de diferentes épocas, os alunos das séries iniciais podem comparar as alterações feitas na cidade ao longo do tempo - o que pode ser feito por meio de antigos mapas e mesmo fotografias de diferentes períodos históricos do município.
"No caso dos mapas, uma análise comparativa das principais transformações pode estimular a garotada a distinguir e dar nome aos espaços, com termos como rural e urbano", explica Dora Martins Dias e Silva, autora de livros didáticos. A visualização dessas transformações também pode auxiliar na compreensão mais abstrata dos conceitos de mudança e permanência. Neste link, você encontra imagens da construção de Brasília e como ela está hoje que podem ser usadas para a observação das mudanças.
O ideal é que os estudantes estejam em contato com a maior diversidade de materiais possível: fotografias, pinturas, esculturas, filmes. Mas o trabalho não deve se esgotar somente na observação. Por meio dessas fontes históricas, os alunos aprendem também a tirar conclusões e questionar os dados fornecidos. Qual a relação entre os personagens retratados? Que lugar é retratado? Como esse lugar se encontra nos dias atuais? Quem é o autor? De que época ele é? Essas são perguntas que ajudam a turma a analisar e confrontar o passado e o presente, e não apenas vê-los sob uma ótica cronológica.
Para estimular o espírito crítico da criançada, é importante refletir sobre os conteúdos dos livros didáticos e apresentá-los como uma das muitas formas de se contar a História, seja do tempo presente, ou passado.
Expectativas de aprendizagem
Os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs) de História e Geografia estabelecem como objetivos sobre localidade, ao final do 3º ano, que os estudantes sejam capazes de:

 Comparar acontecimentos no tempo, tendo como referência anterioridade, posterioridade e simultaneidade.
 Reconhecer algumas semelhanças e diferenças sociais, econômicas e culturais, de dimensão cotidiana, existentes no seu grupo de convívio escolar e na sua localidade.
 Identificar alguns documentos históricos e fontes de informações discernindo algumas de suas funções.
 Reconhecer algumas permanências e transformações sociais, econômicas e culturais nas vivências cotidianas das famílias, da escola e da coletividade, no tempo, no mesmo espaço de convivência.
 Estabelecer relações entre o presente e o passado.
Fonte: www.novaescola.org.br