quarta-feira, 30 de novembro de 2011


Xadrez, música e jogos exploratórios desenvolvem competências

Segundo especialistas da arte do brincar, os jogos, brinquedos e brincadeiras podem ser classificados de acordo com as competências que os mesmos desenvolvem nos participantes.

Sabe-se que durante as brincadeiras, crianças, adolescentes e até mesmo os adultos, passam por sentimentos variados, que podem ou não causar-lhes sensações desagradáveis, necessárias de serem superadas.

O aspecto positivo disso é que, através dos mesmos, aprendem a lidar com sentimentos que não estão acostumados, como as pequenas frustrações, as perdas e as derrotas.

As crianças brincam dependendo do estágio de desenvolvimento em que se encontram, segundo observado por Jean Piaget, que aparecem na seguinte ordem, podendo variar a idade de criança para criança: sensório-motor, de zero a dois anos de idade; pré-operatório, de dois a sete anos; operatório concreto, dos sete aos onze anos e operatório formal, a partir dos doze anos.

No aspecto social, os brinquedos podem ser classificados como instrumentos que envolvem mais de dois participantes, onde os mesmos devem seguir determinadas regras e combinados preestabelecidos, para sua execução. Através desses, proporcionam o respeito ao próximo, a compreensão do outro, dos limites que devem ser respeitados, das negociações que podem ser feitas.

Alguns deles são: xadrez, dama, dominó e outros jogos de tabuleiro.

Os jogos de faz de conta são ótimos instrumentos para se desenvolver a imaginação e o potencial criativo das crianças, através da experiência com diferentes personagens e papéis que desempenham durante as brincadeiras. Esses momentos favorecem a compreensão da realidade. Faz de conta é brincar de médico, de casinha, de circo, de super-herói, príncipe e princesa, desenhar, etc.

Existem alguns jogos considerados exploratórios, onde são explorados diferentes sons, formas, texturas, cores e outras sensações. Os mesmos servem de base para o desenvolvimento de outras tantas habilidades, como as artísticas. Para isso, os brinquedos devem ser: chocalhos e outros instrumentos musicais, caixas de empilhar, jogos de encaixar, dentre outros.

As habilidades específicas podem ser trabalhadas em brincadeiras com objetivos simples. Arremessar uma bola dentro de uma cesta, acertar uma pedra dentro de uma bacia pequena, construir castelo e cidade com toquinhos, montar quebra cabeça, etc, são formas de auxiliar o desenvolvimento dessas habilidades.

Os jogos classificam-se como ativos quando são utilizadas habilidades corporais como saltar, correr, chutar, engatinhar, rolar, subir, dentre outras. Através desses, as habilidades motoras vão se desenvolvendo, dando maior destreza corporal ao sujeito.

Além dessas, segundo o ICCP (Centro Nacional de informação sobre o Brinquedo), a partir de 1981, os brinquedos são classificados da seguinte forma: funcionais, experimentais, de estruturação e de relação.

Podem ser considerados funcionais à medida que se adaptam ao corpo da criança, tanto pela forma como pelo tamanho. Os experimentais são os que promovem diferentes possibilidades, ou seja, o que a criança pode fazer com os mesmos. Os de estruturação são aqueles que auxiliam no desenvolvimento do equilíbrio emocional dos pequenos, na estruturação de sua personalidade e nas suas relações afetivas. Já os de relação são os que auxiliam os relacionamentos entre a própria criança e o brinquedo, e desta com outras pessoas, sejam crianças ou adultos.

Por Jussara de Barros
Graduada em Pedagogia
Equipe Brasil Escola

Trabalhar com a noção de certo ou errado no que se refere à questão da ortografia, das normas gramaticais, é um exercício constante no cotidiano de todo educador.
Tal desempenho torna-se muito complexo em razão de o aluno ser social e fazer parte de uma estrutura sociolinguística que governa seu próprio comportamento, ou seja, ele é membro de uma entidade familiar dotada de usos e costumes (principalmente no que tange à linguagem).
Diante disso, o fato tornou-se motivo para que vários estudiosos ficassem preocupados com a maneira como a escola tem tratado a questão da variação linguística usada pelo aluno, pois a prioridade da mesma é fazer com que a variante dita padrão seja prioritária no ato comunicativo.
É evidente que quando se trata da linguagem escrita, a mesma exige a norma padrão, este fato não pode nunca deixar de ser notório. Mas ao tratarmos da fala, percebemos que há vários registros de variedades, fator decorrente da situação e do grau de espontaneidade que envolve os interlocutores no momento do discurso.
Voltando à noção de certo ou errado já mencionada anteriormente, analisar a linguagem das placas contendo propagandas, avisos e solicitações dispostas pela cidade é uma atitude bastante conveniente no intuito de fazer com que o aluno perceba a heterogeneidade dos fenômenos linguísticos.
Assim, suponhamos que ele se depare com um anúncio que possui os seguintes dizeres:

Manções JM

Prestadora

Servisos Gerais:

Adubasão, Plantio de Gama

Possos Artesianos

Limpesa de Chácara - servico de Trator

O primeiro passo é sugerir que ele perceba a forma multifacetada que permeia o universo da linguagem, e, dessa forma, o papel do educador é de orientá-lo na questão de que não existe um “português” certo ou errado, existem sim, uma norma padrão a ser seguida e que essa irá conduzi-lo ao êxito perante a sociedade em que está inserido.

Por Vânia Duarte
Graduada em Letras
Equipe Brasil Escola

Conceitos matemáticos na Educação Infantil.


Papel da Educação Infantil hoje é de cunho pedagógico. As crianças até 6 anos não frequentam a escola apenas para brincar ou se socializar. Elas estão nesta faixa etária construindo conceitos. No início são pré-conceitos, indícios. Gradativamente vão sendo construídos conceitos lógico-matemáticos.
A construção do conceito de número, por exemplo, começa muito antes da entrada na escola. Desde que em sua casa, nas relações cotidianas, a criança tem oportunidade de lidar com situações que envolvam ordenação, seriação, classificação, já estará se iniciando a construção deste conceito.
Caberá, desde a Educação Infantil, organizar experiências que privilegiem a formação de diferentes conceitos. Através de jogos e brincadeiras vão se estruturando experiências que levarão à construção dos conceitos de tempo, espaço, distância, limites, entre outros.
Auxiliando os alunos na formação de conceitos matemáticos e na construção do conceito de número
O professor não ensina conceitos aos alunos. Ele os ajuda a construí-los.
Um bom exemplo disto é o da construção do conceito de número, que envolve a conservação de quantidades.
Uma criança pode ser auxiliada até chegar à construção do conceito de conservação de quantidades, porém não se pode ensinar esta conservação.
Para que a criança construa o conceito de número, que é um conceito complexo, é preciso que o professor lhe ofereça inúmeras atividades de classificação, seriação, ordenação de quantidades.
Só a partir de experiências relevantes e dosadas para a criança é que ela poderá abstrair características comuns que a levem a formar determinados conceitos.
Deve-se respeitar o rítmo da criança sem, contudo, ficar apenas esperando que ela construa os conceitos.
Para ajudar a construir o conceito de número, por exemplo, que é um conceito lógico-matemático, deve-se propiciar experiências em diferentes graus de complexidade, isto porque, este é um conceito cuja construção demanda tempo e envolve várias gradações: números naturais, racionais, negativos, reais, complexos.
As fases porque passam a construção e compreensão de um conceito matemático
A construção e compreensão de um conceito matemático passa por duas fases. Em primeiro lugar, ele deveria ser utilizado como ferramenta em um contexto bem definido, ou seja deveria ser abordado como algo que ajuda a resolver um problema.

Segundo dados da UNICEF, as crianças e os adolescentes brasileiros estão em vulnerabilidade social, mesmo depois que o Brasil diminuiu o número de pobre nos últimos 6 anos.
Nesses dados a UNICEF mostra como vivem os adolescentes em estado de vulnerabilidade social. Esses dados estão em um relatório que saiu essa semana e foi divulgado hoje em Brasília.
O relatório analisa a situação de meninas e meninos de 12 a 17 anos a partir da evolução de 10 indicadores entre 2004 e 2009. O documento também traz uma análise das políticas públicas desenvolvidas no Brasil e propõe ainda um conjunto de ações a serem tomadas para garantir a realização dos direitos de todos e de cada adolescente.
Aqui em Ilhéus a situação não é diferente. Precisamos urgente de melhorar o atendimento desses jovens nos projetos ofertados pelo Governo Federal, como PETI.
O PETI que atende crianças e adolescentes de 06 a 15 anos tem funcionado graças ao compromisso das educadoras, que enfrentam todas as dificuldades para não deixar o espaço sem atendimento.
É preciso que a comunidade e poder público participem mais, cobre mais dos governantes para que o projeto funcione como deve. As educadoras são verdadeiras mães desses jovens, que frequentam os espaços de segunda a sexta, sempre no contra turno da escola.
Ilhéus precisa assumi o compromisso de fazer valer o ECA, O EJA (Estatuto da Juventude), que foi aprovado agora. Precisa colocar em pratica o Conselho Municipal de Juventude e criar a Secretaria de Politicas Públicas para a Juventude urgente. E o principal. Fazer valer o Relatório da UNICEF.
Joselito é Atualmente Pedagogo do PETI em Ilhéus.

domingo, 27 de novembro de 2011

Aula de Reforço UM COMPROMISSO DE TODOS.



JUSTIFICATIVA

 Ser parceiro do aluno nas dificuldades significa ficar atento à maneira como os alunos aprendem, preocupando-se com a forma de corrigir e lidar com o erro.
O fundamental é mudar a postura e transformar o erro e as dificuldades em situações de aprendizagem para que todos possam acertar juntos e alcançar os objetivos propostos.
O acompanhamento do professor junto aos alunos, deve ser contínuo e diagnosticador, pois é uma espécie de mapeamento que vai identificando as conquistas e as dificuldades dos alunos em seu dia-a-dia.
O professor deve tornar-se em um “investigador”, acompanhando o aluno na realização de suas tarefas.
 O trabalho de reforço, em de encontro à proposta da “Escola Ideal”, ou seja, trabalhar coletivamente, reformulando atividades e construindo novos meios que levem os alunos a se “descobrirem” e a “descobrir” o seu potencial.
Sendo responsável pelo desenvolvimento do aluno, o professor busca resgatar a auto-estima do mesmo e transformá-lo num aluno capaz de ter conhecimento e capacidade de aprender. Aos olhos dos alunos, o professor é muito importante, e suas atitudes e sua ajuda vão ajudá-los a construir imagens positivas sobre a proposta de trabalho realizado por eles.
OBJETIVOS
 O trabalho na escola, deve:
·      Estimular o aluno a localizar os erros;
·      Permitir ao aluno que compreenda o seu potencial;
·      Criar condições favoráveis que levem os alunos a aproximar-se mais do conhecimento;
·      Criar novas técnicas, métodos e procedimentos para trabalhar as atividades, as quais os alunos apresentam dificuldades;
·      Estimular o aluno a solucionar suas dúvidas, proporcionando um conhecimento amplo sobre o assunto estudado.
 ESTRATÉGIAS
Sabemos e temos a convicção de que o aluno é o “centro do processo educativo” e cabe ao professor ser um agente ativo, mediador entre aluno e conhecimento e também ser responsável pela sua formação e pela sua aprendizagem.
O professor deve planejar aulas diversificadas, que estimulem a compreensão do aluno e ao mesmo tempo desperte interesse.
Que as aulas sejam dinâmicas, atingindo a dificuldade apresentada e ao mesmo tempo orientadas explorando o ponto negativo apresentado.
Fazer um diagnóstico e descobrir o que os alunos aprenderam e o que não aprenderam e como deverá trabalhar com as dificuldades dos alunos.