terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

Principais características da criança até 5 anos de idade e de seu desenvolvimento.

Mostramos abaixo um resumo das principais características do desenvolvimento da criança nos seus primeiros anos de vida.

As características mostradas são as mais comuns para cada faixa etária. É normal que a criança apresente um ou outro aspecto adiantado ou atrasado em relação à tabela de desenvolvimento, e isto vai depender essencialmente dos estímulos que a criança recebe no seu dia a dia, por isto, é imprescindível que os pais saibam como estimular seus filhos e também que o desenvolvimento da criança seja acompanhado pelo pediatra e/ou profissionais especializados.

0 a 3 meses

No primeiro mês, reage perante barulhos muito altos e pode se assustar com barulho inesperado.
Passa boa parte do tempo dormindo.
Seu sistema visual é limitado, portanto só enxerga algum objeto ou alguém se estiver bem próximo a ele.
No 2º ao 3º mês, o bebê já começa a acompanhar objetos e pessoas com os olhos e reconhece os pais.
Abre e fecha as mãos, leva-as à boca e suga os dedos.
Segura objetos com firmeza por certo tempo e consegue pegar objetos suspensos.
Desenvolve um tipo diferente de choro para cada problema que se apresenta, como por exemplo, o constante e agudo.
Com brincadeiras e músicas o bebê fica agitado, realizando movimentos de pernas, braços, sorri e dá gritinhos. Quando ouve a voz dos pais, o bebê vira a cabeça.
Comunica-se através do choro e ruídos. Imita alguns sons de vogal.
Nesta fase, é importante organizar a rotina do bebê, tornando os horários das atividades fixos, como por exemplo, trocar a fralda depois da mamada ou dar banho todos os dias na mesma hora.
É importante que a rotina seja de forma razoavelmente metódica.

4 a 7 meses

Fica na postura de bruços e se apóia nos antebraços quando quer ver o que está acontecendo ao seu redor.
Rola de um lado para o outro.
Estende a mão para alcançar o objeto que deseja, transfere-o de uma mão para outra e coloca-o na boca.
Apresenta equilíbrio quando colocado sentado. Ri quando algo o agrada e quando o desagrada mostra raiva através da expressão facial.
Nesta fase, alguns bebês podem demonstrar medo perante pessoas estranhas.
Fica repetindo os seus próprios sons e imita as vozes das pessoas ao seu redor Movimenta a cabeça na direção do som escutado.
Pára de chorar ao ouvir música.
Sorri quando quer atenção do adulto.
Formação do conceito de causa e efeito no momento em que está explorando um brinquedo.
Olha, chacoalha, e atira objetos ao chão.

8 a 11 meses

Engatinha e senta sem apoio.
Consegue ficar em pé com apoio.
Aponta para objetos ou pessoas.
Pega pequenos objetos com o indicador e o polegar Demonstrar raiva quando não é o centro das atenções.
Reconhece sua imagem no espelho e reage com euforia.
Reclama quando é contrariado. Localiza a fonte sonora.
Bate palmas, joga beijo e entende quando lhe dizem tchau.
Começa a compreende o significado de alguns gestos.
Balança a cabeça quando não quer alguma coisa.
Fase do treino com monossílabos do tipo: “ma-ma”, “da-da”, “ne-ne”.


1 a 2 anos

Anda sem apoio.
Com 1 ano e 6 meses pode começar a correr, subir em móveis e ficar nas pontas dos pés sem apoio.
Vira páginas de um livro ou revistas (várias ao mesmo tempo).
Gosta de rabiscar no papel.
Sabe quando uma ilustração está de cabeça para baixo. Mostra senso de humor.
Nesta fase, o bebê ainda não compreende as regras, contudo chora quando leva uma bronca e sorri quando é o centro das atenções ou quando é elogiado.
Quando está bravo, pode atirar objetos ou brinquedos.
É possessivo. Prefere não compartilhar brinquedos com as outras crianças. Reconhece o próprio nome.
A partir dos 18 meses começa a criar frases curtas.
A criança começa a formar frases com uma palavra só, tipo “nenê-papá, nenê-naná”, mas até o término do ano constrói frases de até três palavras como: “quer ver tevê”.
Esta é a fase das perguntas: “que é isso?”
Usa o próprio nome.
Reconhece as partes do seu corpo e de outras pessoas.
Apresenta atenção para histórias pequenas.
Ações que realiza Como Reage Como se comunica
2 a 3 anos Tira os sapatos.
Chuta bola sem perder o equilíbrio.
Gosta de dançar, consegue acompanhar o ritmo da música batendo palmas.
Nesta fase a criança está pronta para abandonar o uso das fraldas. Apresenta percepção de quem é.
Mexe em tudo e faz mal criação, testa a autoridade.
Tenta impor suas vontades.
Prefere companhia para brincar.
Gosta de participar dos serviços de casa, como por exemplo arrumar a mesa do jantar. As frases vão aumentando e surge o plural.
As crianças nesta fase tem uma ótima compreensão, entendem tudo que é dito em sua volta.
Pergunta: "cadê", "O que", "onde".
Fala de si mesma na 3a. pessoa.
Chama familiares próximos pelo nome.

3 a 4 anos

Consegue colocar suas roupas e tirá-las sem ajuda de um adulto.
Gosta de desenhar.
Nesta fase já consegue segurar um lápis na posição correta.
Consegue pedalar. Brinca com as outras crianças.
Apresenta interesse pelos sentimentos das pessoas que estão ao seu redor, por exemplo, se perceber que seu pai está triste, procura confortá-lo. Constrói frases com até seis palavras, sobre o dia a dia, situações reais e pessoas próximas.
Compreende a existência de regras gramaticais e tenta usá-las.
É comum a troca do '"r" pelo "l", a qual acaba por volta dos 3 anos e 6 meses.
Compreende os conceitos de igual e diferente.
É capaz de separar os brinquedos por tamanho e cor.
Lembra e conta histórias.

4 a 5 anos

Consegue usar a tesoura, corta papel.
Maior domínio no uso de talheres.
Consegue pegar a bola com as duas mãos quando está em movimento. Está mais sociável com as outras crianças.
Se sente grande perto das crianças menores.
Sente vontade de tomar as suas próprias decisões. Nesta fase o vocabulário da criança aumentou bastante, já fala muitas palavras.
Expressa seus sentimentos e emprega verbos como “pensar” e “lembrar”.
Também fala de coisas ausentes e usa palavras de ligação entre as sentenças, como por exemplo: “e então”, “porque”, “mas”, etc.
Gosta de inventar e contar as próprias histórias.
Consegue identificar algumas letras do alfabeto e números.
Fonte: Estimulando.com.br


Romeu Kazumi Sassaki**

O que deve ser feito para melhorar a acessibilidade de deficientes visuais

A construção de uma verdadeira sociedade inclusiva passa também pelo cuidado com a linguagem. Na linguagem se expressa, voluntariamente ou involuntariamente, o respeito ou a discriminação em relação às pessoas com deficiências. Com o objetivo de subsidiar o trabalho de jornalistas e profissionais de educação que necessitam falar ou escrever sobre assuntos de pessoas com deficiência no seu dia-a-adia, a seguir são apresentadas 59 palavras ou expressões incorretas acompanhadas de comentários e dos equivalentes termos corretos. Ouvimos e/ou lemos freqüentemente esses termos incorretos em livros, revistas, jornais, programas de televisão e de rádio, apostilas, reuniões, palestras e aulas.
A numeração aplicada a cada expressão incorreta serve para direcionar o leitor de um termo para outro quando um mesmo comentário se aplicar a diferentes expressões (ou pertinentes entre si), evitando-se desta forma a repetição da informação.

1. adolescente normal
Desejando referir-se a um adolescente (uma criança ou um adulto) que não possua uma deficiência, muitas pessoas usam as expressões adolescente normal, criança normal e adulto normal. Isto acontecia muito no passado, quando a desinformação e o preconceito a respeito de pessoas com deficiência eram de tamanha magnitude que a sociedade acreditava na normalidade das pessoas sem deficiência. Esta crença fundamentava-se na idéia de que era anormal a pessoa que tivesse uma deficiência. A normalidade, em relação a pessoas, é um conceito questionável e ultrapassado. TERMO CORRETO: adolescente (criança, adulto) sem deficiência ou, ainda, adolescente (criança, adulto) não-deficiente.

2. aleijado; defeituoso; incapacitado; inválido
Estes termos eram utilizados com freqüência até a década de 80. A partir de 1981, por influência do Ano Internacional das Pessoas Deficientes, começa-se a escrever e falar pela primeira vez a expressão pessoa deficiente. O acréscimo da palavra pessoa, passando o vocábulo deficiente para a função de adjetivo, foi uma grande novidade na época. No início, houve reações de surpresa e espanto diante da palavra pessoa: “Puxa, os deficientes são pessoas!?” Aos poucos, entrou em uso a expressão pessoa portadora de deficiência, freqüentemente reduzida para portadores de deficiência. Por volta da metade da década de 90, entrou em uso a expressão pessoas com deficiência, que permanece até os dias de hoje. Ver comentários ao item 47.

3. “apesar de deficiente, ele é um ótimo aluno”
Na frase acima há um preconceito embutido: ‘A pessoa com deficiência não pode ser um ótimo aluno’. FRASE CORRETA: “ele tem deficiência e é um ótimo aluno”

4. “aquela criança não é inteligente”
Todas as pessoas são inteligentes, segundo a Teoria das Inteligências Múltiplas. Até o presente, foi comprovada a existência de oito tipos de inteligência (lógico-matemática, verbal-lingüística, interpessoal, intrapessoal, musical, naturalista, corporal-cinestésica e visual-espacial). FRASE CORRETA: “aquela criança é menos desenvolvida na inteligência [por ex.] lógico-matemática”

5. cadeira de rodas elétrica
Trata-se de uma cadeira de rodas equipada com um motor. TERMO CORRETO: cadeira de rodas motorizada

6. ceguinho
O diminutivo ceguinho denota que o cego não é tido como uma pessoa completa. A rigor, diferencia-se entre deficiência visual parcial (baixa visão ou visão subnormal) e cegueira (quando a deficiência visual é total). TERMOS CORRETOS: cego; pessoa cega; pessoa com deficiência visual; deficiente visual

7. classe normal
TERMOS CORRETOS: classe comum; classe regular. No futuro, quando todas as escolas se tornarem inclusivas, bastará o uso da palavra classe sem adjetivá-la.

8. criança excepcional
TERMO CORRETO: criança com deficiência mental. Excepcionais foi o termo utilizado nas décadas de 50, 60 e 70 para designar pessoas deficientes mentais. Com o surgimento de estudos e práticas educacionais na área de altas habilidades ou talentos extraordinários nas décadas de 80 e 90, o termo excepcionais passou a referir-se a pessoas com inteligência lógica-matemática abaixo da média (pessoas com deficiência mental) e a pessoas com inteligências múltiplas acima da média (pessoas superdotadas ou com altas habilidades e gênios).

9. defeituoso físico
Defeituoso, aleijado e inválido são palavras muito antigas e eram utilizadas com freqüência até o final da década de 70. O termo deficiente, quando usado como substantivo (por ex., o deficiente físico), está caindo em desuso. TERMO CORRETO: pessoa com deficiência física

10. deficiências físicas (como nome genérico englobando todos os tipos de deficiência)
TERMO CORRETO: deficiências (como nome genérico, sem especificar o tipo, mas referindo-se a todos os tipos). Alguns profissionais não-pertencentes ao campo da reabilitação acreditam que as deficiências físicas são divididas em motoras, visuais, auditivas e mentais. Para eles, deficientes físicos são todas as pessoas que têm deficiência de qualquer tipo.

11. deficientes físicos (referindo-se a pessoas com qualquer tipo de deficiência)
TERMO CORRETO: pessoas com deficiência (sem especificar o tipo de deficiência). Ver comentário do item 10.

12. deficiência mental leve, moderada, severa, profunda
TERMO CORRETO: deficiência mental (sem especificar nível de comprometimento). A nova classificação da deficiência mental, baseada no conceito publicado em 1992 pela Associação Americana de Deficiência Mental, considera a deficiência mental não mais como um traço absoluto da pessoa que a tem e sim como um atributo que interage com o seu meio ambiente físico e humano, que por sua vez deve adaptar-se às necessidades especiais dessa pessoa, provendo-lhe o apoio intermitente, limitado, extensivo ou permanente de que ela necessita para funcionar em 10 áreas de habilidades adaptativas: comunicação, autocuidado, habilidades sociais, vida familiar, uso comunitário, autonomia, saúde e segurança, funcionalidade acadêmica, lazer e trabalho.

13. deficiente mental (referindo-se à pessoa com transtorno mental)
TERMOS CORRETOS: pessoa com doença mental, pessoa com transtorno mental, paciente psiquiátrico

14. doente mental (referindo-se à pessoa com déficit intelectual)
TERMOS CORRETOS: pessoa com deficiência mental, pessoa deficiente mental. O termo deficiente, quando usado como substantivo (por ex.: o deficiente físico, o deficiente mental), tende a desaparecer, exceto em títulos de matérias jornalísticas.

15. “ela é cega, mas mora sozinha”
Na frase acima há um preconceito embutido: ‘Todo cego não é capaz de morar sozinho’. FRASE CORRETA: “ela é cega e mora sozinha”

16. “ela é retardada mental, mas é uma atleta excepcional”
Na frase acima há um preconceito embutido: ‘Toda pessoa com deficiência mental não tem capacidade para ser atleta’. FRASE CORRETA: “ela tem deficiência mental e se destaca como atleta”

17. “ela é surda [ou cega], mas não é retardada mental”
A frase acima contém um preconceito: ‘Todo surdo ou cego tem retardo mental’. Retardada mental, retardamento mental e retardo mental são termos do passado. FRASE CORRETA: “ela é surda [ou cega] e não tem deficiência mental”

18. “ela foi vítima de paralisia infantil”
A poliomielite já ocorreu nesta pessoa (por ex., ‘ela teve pólio’). Enquanto a pessoa estiver viva, ela tem seqüela de poliomielite. A palavra vítima provoca sentimento de piedade. FRASE CORRETA: “ela teve [flexão no passado] paralisia infantil” e/ou “ela tem [flexão no presente] seqüela de paralisia infantil”

19. “ela teve paralisia cerebral” (referindo-se a uma pessoa no presente)
A paralisa cerebral permanece com a pessoa por toda a vida. FRASE CORRETA: ela tem paralisia cerebral

20. “ele atravessou a fronteira da normalidade quando sofreu um acidente de carro e ficou deficiente”
A normalidade, em relação a pessoas, é um conceito questionável. A palavra sofrer coloca a pessoa em situação de vítima e, por isso, provoca sentimentos de piedade. FRASE CORRETA: “ele teve um acidente de carro que o deixou com uma deficiência”

21. ela foi vítima da pólio
A palavra vítima provoca sentimento de piedade. TERMOS CORRETOS: poliomielite; paralisia infantil e pólio. FC: ela teve pólio

22. ele é surdo-cego
GRAFIA CORRETA: “ele é surdocego”. Também podemos dizer ou escrever: “ele tem surdocegueira”

23. “ele manca com bengala nas axilas”
FRASE CORRETA: “ele anda com muletas axilares”. No contexto coloquial, é correto o uso do termo muletante para se referir a uma pessoa que anda apoiada em muletas.

24. “ela sofre de paraplegia” [ou de paralisia cerebral ou de seqüela de poliomielite]
A palavra sofrer coloca a pessoa em situação de vítima e, por isso, provoca sentimentos de piedade. FRASE CORRETA: “ela tem paraplegia” [ou paralisia cerebral ou seqüela de poliomielite]

25. escola normal
No futuro, quando todas as escolas se tornarem inclusivas, bastará o uso da palavra escola sem adjetivá-la. TERMOS CORRETOS: escola comum; escola regular

26. “esta família carrega a cruz de ter um filho deficiente”
Nesta frase há um estigma embutido: ‘Filho deficiente é um peso morto para a família’. FRASE CORRETA: “esta família tem um filho com deficiência”

27. “infelizmente, meu primeiro filho é deficiente; mas o segundo é normal”
A normalidade, em relação a pessoas, é um conceito questionável, ultrapassado. E a palavra infelizmente reflete o que a mãe pensa da deficiência do primeiro filho: ‘uma coisa ruim’. FRASE CORRETA: “tenho dois filhos: o primeiro tem deficiência e o segundo não tem”

28. intérprete do Libras
TERMO CORRETO: intérprete da Libras (ou de Libras). Libras é sigla de Língua Brasileira de Sinais. “Libras é um termo consagrado pela comunidade surda brasileira, e com o qual ela se identifica. Ele é consagrado pela tradição e é extremamente querido por ela. A manutenção deste termo indica nosso profundo respeito para com as tradições deste povo a quem desejamos ajudar e promover, tanto por razões humanitárias quanto de consciência social e cidadania. Entretanto, no índice lingüístico internacional os idiomas naturais de todos os povos do planeta recebem uma sigla de três letras como, por exemplo, ASL (American Sign Language). Então será necessário chegar a uma outra sigla. Tal preocupação ainda não parece ter chegado na esfera do Brasil”, segundo CAPOVILLA (comunicação pessoal).

29. inválido (referindo-se a uma pessoa)
A palavra inválido significa sem valor. Assim eram consideradas as pessoas com deficiência desde a Antiguidade até o final da Segunda Guerra Mundial. TERMO CORRETO: pessoa com deficiência

30. lepra; leproso; doente de lepra
TERMOS CORRETOS: hanseníase; pessoa com hanseníase; doente de hanseníase. Prefira o termo a pessoa com hanseníase ao o hanseniano. A lei federal nº 9.010, de 29-3-95, proíbe a utilização do termo lepra e seus derivados, na linguagem empregada nos documentos oficiais. Alguns dos termos derivados e suas respectivas versões oficiais são: leprologia (hansenologia), leprologista (hansenologista), leprosário ou leprocômio (hospital de dermatologia), lepra lepromatosa (hanseníase virchoviana), lepra tuberculóide (hanseníase tuberculóide), lepra dimorfa (hanseníase dimorfa), lepromina (antígeno de Mitsuda), lepra indeterminada (hanseníase indeterminada). A palavra hanseníase deve ser pronunciada com o h mudo [como em haras, haste, harpa]. Mas, pronuncia-se o nome Hansen (do médico e botânico norueguês Armauer Gerhard Hansen) com o h aspirado.

31. LIBRAS – Linguagem Brasileira de Sinais
GRAFIA CORRETA: Libras. TERMO CORRETO: Língua Brasileira de Sinais. Trata-se de uma língua e não de uma linguagem. segundo CAPOVILLA [comunicação pessoal], “Língua de Sinais Brasileira é preferível a Língua Brasileira de Sinais por uma série imensa de razões. Uma das mais importantes é que Língua de Sinais é uma unidade, que se refere a uma modalidade lingüística quiroarticulatória-visual e não oroarticulatória-auditiva. Assim, há Língua de Sinais Brasileira. porque é a língua de sinais desenvolvida e empregada pela comunidade surda brasileira. Não existe uma Língua Brasileira, de sinais ou falada”.

32. língua dos sinais
TERMO CORRETO: língua de sinais. Trata-se de uma língua viva e, por isso, novos sinais sempre surgirão. A quantidade total de sinais não pode ser definitiva.

33. linguagem de sinais
TERMO CORRETO: língua de sinais. A comunicação sinalizada dos e com os surdos constitui um língua e não uma linguagem. Já a comunicação por gestos, envolvendo ou não pessoas surdas, constitui uma linguagem gestual. Uma outra aplicação do conceito de linguagem se refere ao que as posturas e atitudes humanas comunicam não-verbalmente, conhecido como a linguagem corporal.

34. Louis Braile
GRAFIA CORRETA: Louis Braille. O criador do sistema de escrita e impressão para cegos foi o educador francês Louis Braille (1809-1852), que era cego.

35. mongolóide; mongol
TERMOS CORRETOS: pessoa com síndrome de Down, criança com Down, uma criança Down. As palavras mongol e mongolóide refletem o preconceito racial da comunidade científica do século 19. Em 1959, os franceses descobriram que a síndrome de Down era um acidente genético. O termo Down vem de John Langdon Down, nome do médico inglês que identificou a síndrome em 1866. “A síndrome de Down é uma das anomalias cromossômicas mais freqüentes encontradas e, apesar disso, continua envolvida em idéias errôneas… Um dos momentos mais importantes no processo de adaptação da família que tem uma criança com síndrome de Down é aquele em que o diagnóstico é comunicado aos pais, pois esse momento pode ter grande influência em sua reação posterior.” (MUSTACCHI, 2000, p. 880)

36. mudinho
Quando se refere ao surdo, a palavra mudo não corresponde à realidade dessa pessoa. O diminutivo mudinho denota que o surdo não é tido como uma pessoa completa. TERMOS CORRETOS: surdo; pessoa surda; deficiente auditivo; pessoa com deficiência auditiva

37. necessidades educativas especiais
TERMO CORRETO: necessidades educacionais especiais. A palavra educativo significa algo que educa. Ora, necessidades não educam; elas são educacionais, ou seja, concernentes à educação (SASSAKI, 1999). O termo necessidades educacionais especiais foi adotado pelo Conselho Nacional de Educação (Resolução nº 2, de 11-9-01, com base no Parecer nº 17/2001, homologado em 15-8-01).

38. o epilético
TERMOS CORRETOS: a pessoa com epilepsia, a pessoa que tem epilepsia. Evite fazer a pessoa inteira parecer deficiente.

39. o incapacitado
TERMO CORRETO: a pessoa com deficiência. A palavra incapacitado é muito antiga e era utilizada com freqüência até a década de 80.

40. o paralisado cerebral
TERMO CORRETO: a pessoa com paralisia cerebral. Prefira sempre destacar a pessoa em vez de fazer a pessoa inteira parecer deficiente.

41. “paralisia cerebral é uma doença”
FRASE CORRETA: “paralisia cerebral é uma condição”. Muitas pessoas confundem doença com deficiência.

42. pessoa normal
TERMOS CORRETOS: pessoa sem deficiência; pessoa não-deficiente. A normalidade, em relação a pessoas, é um conceito questionável e ultrapassado.

43. pessoa presa (confinada, condenada) a uma cadeira de rodas
TERMOS CORRETOS: pessoa em cadeira de rodas; pessoa que anda em cadeira de rodas; pessoa que usa uma cadeira de rodas. Os termos presa, confinada e condenada provocam sentimentos de piedade. No contexto coloquial, é correto o uso dos termos cadeirante e chumbado.

44. pessoas ditas deficientes
TERMO CORRETO: pessoas com deficiência. A palavra ditas, neste caso, funciona como eufemismo para negar ou suavizar a deficiência, o que é preconceituoso.

45. pessoas ditas normais
TERMOS CORRETOS: pessoas sem deficiência; pessoas não-deficientes. Neste caso, o termo ditas é utilizado para contestar a normalidade das pessoas, o que se torna redundante nos dias de hoje.

46. pessoa surda-muda
GRAFIA CORRETA: pessoa surda ou, dependendo do caso, pessoa com deficiência auditiva. Quando se refere ao surdo, a palavra mudo não corresponde à realidade dessa pessoa. A rigor, diferencia-se entre deficiência auditiva parcial (quando há resíduo auditivo) e surdez (quando a deficiência auditiva é total).

47. portador de deficiência
TERMO CORRETO: pessoa com deficiência. No Brasil, tornou-se bastante popular, acentuadamente entre 1986 e 1996, o uso do termo portador de deficiência (e suas flexões no feminino e no plural). Pessoas com deficiência vêm ponderando que elas não portam deficiência; que a deficiência que elas têm não é como coisas que às vezes portamos e às vezes não portamos (por exemplo, um documento de identidade, um guarda-chuva). O termo preferido passou a ser pessoa com deficiência. Ver comentários ao item 2.

48. PPD’s
GRAFIA CORRETA: PPDs. Não se usa apóstrofo para designar o plural de siglas. A mesma regra vale para siglas como ONGs (e não ONG’s). No Brasil, tornou-se bastante popular, acentuadamente entre 1986 e 1996, o uso do termo pessoas portadoras de deficiência. Hoje, o termo preferido passou a ser pessoas com deficiência, motivando o desuso da sigla PPDs.

49. quadriplegia; quadriparesia
TERMOS CORRETOS: tetraplegia; tetraparesia. No Brasil, o elemento morfológico tetra tornou-se mais utilizado que o quadri. Ao se referir à pessoa, prefira o termo pessoa com tetraplegia (ou tetraparesia) no lugar de o tetraplégico ou o tetraparético.

50. retardo mental, retardamento mental
TERMO CORRETO: deficiência mental. São pejorativos os termos retardado mental, pessoa com retardo mental, portador de retardamento mental etc. Ver comentários ao item 12.

51. sala de aula normal
TERMO CORRETO: sala de aula comum. Quando todas as escolas forem inclusivas, bastará o termo sala de aula sem adjetivá-lo.

52. sistema inventado por Braile
GRAFIA CORRETA: sistema inventado por Braille. O nome Braille (de Louis Braille, inventor do sistema de escrita e impressão para cegos) se escreve com dois l (éles). Braille nasceu em 1809 e morreu aos 43 anos de idade.

53. sistema Braille
GRAFIA CORRRETA: sistema braile. Conforme MARTINS (1990), grafa-se Braille somente quando se referir ao educador Louis Braille. Por ex.: ‘A casa onde Braille passou a infância (…)’. Nos demais casos, devemos grafar: [a] braile (máquina braile, relógio braile, dispositivo eletrônico braile, sistema braile, biblioteca braile etc.) ou [b] em braile (escrita em braile, cardápio em braile, placa metálica em braile, livro em braile, jornal em braile, texto em braile etc.).

54. “sofreu um acidente e ficou incapacitado”
FRASE CORRETA: “teve um acidente e ficou deficiente”. A palavra sofrer coloca a pessoa em situação de vítima e, por isso, provoca sentimentos de piedade.

55. surdez-cegueira
GRAFIA CORRETA: surdocegueira. É um dos tipos de deficiência múltipla.

56. surdinho
TERMOS CORRETOS: surdo; pessoa surda; pessoa com deficiência auditiva. O diminutivo surdinho denota que o surdo não é tido como uma pessoa completa. Os próprios cegos gostam de ser chamados cegos e os surdos de surdos, embora eles não descartem os termos pessoas cegas e pessoas surdas.

57. surdo-mudo
GRAFIAS CORRETAS: surdo; pessoa surda; pessoa com deficiência auditiva. Quando se refere ao surdo, a palavra mudo não corresponde à realidade dessa pessoa. A rigor, diferencia-se entre deficiência auditiva parcial (quando há resíduo auditivo) e surdez (quando a deficiência auditiva é total). Evite usar a expressão o deficiente auditivo.

58. texto (ou escrita, livro, jornal, cardápio, placa metálica) em Braille
TERMOS CORRETOS: texto em braile; escrita em braile; livro em braile; jornal em braile; cardápio em braile; placa metálica em braile. Ver comentários ao item 53.

59. visão sub-normal
GRAFIA CORRETA: visão subnormal. TERMO CORRETO: baixa visão. É preferível baixa visão a visão subnormal. A rigor, diferencia-se entre deficiência visual parcial (baixa visão) e cegueira (quando a deficiência visual é total).

* Trabalho publicado no livro Mídia e Deficiência, de Veet Vivarta, coord. (Brasília: Andi/Fundação Banco do Brasil, 2003, p. 160-165).

** Consultor de inclusão social. E-mail: romeukf@uol.com.br. Autor do livro Inclusão: Construindo uma Sociedade para Todos (3.ed., Rio de Janeiro: Editora WVA ,1999) e do livro Inclusão no Lazer e Turismo: Em Busca da Qualidade de Vida (São Paulo: Áurea, 2003). Co-autor do livro Trabalho e Deficiência Mental: Perspectivas Atuais (Brasília: Apae-DF, 2003) e do livro Inclusão dá Trabalho (Belo Horizonte: Armazém de Idéias, 2000)

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ANTUNES, Celso. A construção do afeto: Como estimular as múltiplas inteligências de seus filhos. São Paulo: Augustus, 2000, 157 p.
_____. Jogos para a estimulação das múltiplas inteligências. Petrópolis, 1999, 300 p.
_____. As múltiplas inteligências e seus estímulos. Campinas: Papirus, 1998, 141 p.
CAPOVILLA, Fernando. Comunicação pessoal por e-mail. em 6 jun. 2001. Para maiores detalhes, consultar Capovilla & Raphael (2001).
CAPOVILLA, F. C., & RAPHAEL, W. D. Dicionário enciclopédico ilustrado trilíngüe da Língua de Sinais Brasileira. São Paulo: Edusp, 2001 (dois volumes).
CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO/CÂMARA DE EDUCAÇÃO BÁSICA. Resolução n? 2, de 11-9-01, e Parecer n? 17, de 3-7-01.
GARDNER, Howard. Inteligência: Um conceito reformulado. Rio de Janeiro: Objetiva, 2000, 347 p.
GOVERNO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO. Identificando o aluno com deficiência mental: Critérios e parâmetros. Rio de Janeiro: Coordenação de Educação Especial, s/d (c. 2001)
MARTINS, Eduardo. Manual de redação e estilo.São Paulo: O Estado de S. Paulo, 1990, p. 313.
MUSTACCHI, Zan. “Síndrome de Down”. In: MUSTACCHI, Zan & PERES, Sergio. Genética baseada em evidências: Síndromes e heranças. São Paulo: CID Editora, 2000.
SASSAKI, Romeu Kazumi. Inclusão: Construindo uma sociedade para todos. 5.ed. Rio de Janeiro: WVA, 2003.
_____. Como chamar as pessoas que têm deficiência. In: SASSAKI, R.K. Vida independente. São Paulo: RNR, 2003, p. 12-16.
_____. Inteligências múltiplas na educação inclusiva. São Paulo, 2001 (apostila de curso)
_____. Vocabulário usado pela mídia: O certo e o errado. Recife, 2000 (apostila de curso).
_____. A educação especial e a leitura para o mundo: A mídia. Campinas, 1997 (apostila de palestra).
VOCÊ diz Mongolóide ou Mongol. Nós dizemos Síndrome de Down. Seus amigos preferem chamá-lo de Bruno. Folheto do Projeto Down – Centro de Informação e Pesquisa da Síndrome de Down. São Paulo, s/d.

Projeto Recreação na Educação infantil - Brincar é coisa séria!

"Deixo renascer em cada aula a criança que brinca comigo,

para fazer brincar tantas outras crianças."

( Raul Ferreira Neto - Recreação na escola)

Pesquisa e montagem do projeto: Professora Elizabeth (Espaço Pedagógico)

Público-alvo: Alunos da Educação Infantil, faixa etária entre 02 e 05 anos.

Justificativa: O projeto Recreação na Educação infantil nasce de um profundo desejo de valorizar o lúdico e proporcionar momentos prazerosos de interação, onde o aprendizado ocorra, sim, porém de modo dinâmico, vivo. Se observarmos com cuidado, veremos que os mesmos conteúdos que podem ser trabalhados de modo mecânico e nada agradável, se transformam, se abordados na perspectiva do jogo, da interação, do brincar. Porque brincar, para o adulto, pode ser sinônimo de perda de tempo. Mas para a criança, brincar é coisa séria. É brincando que ela adquire e forma conceitos, é brincando que ela começa a interagir e a socializar-se. São as regras do jogo, a participação ativa, o precisar enxergar o outro e analisar as próprias atitudes durante as atividades recreativas que fazem com que esses momentos sejam amplamente enriquecedores.

Desde noções espaço-temporais até identidade, socialização, tudo está envolvido nos jogos e brincadeiras, na recreação em si. Por isso o amplo desenvolvimento pessoal e social que pode ser alcançado durante os jogos.

É de extrema importância que durante os jogos e brincadeiras a criança tenha autonomia ou a desenvolva, que a interferência do adulto seja o mais reduzida possível e se permita à criança expressar-se, posicionar-se, ter iniciativa.

Declaração Universal dos Direitos da Criança: "... A criança deve ter todas as possibilidades de entregar-se aos jogos e às atividades recreativas, que devem ser orientadas para os fins visados pela educação; a sociedade e os poderes públicos devem esforçar-se por favorecer o gozo deste direito". (Declaração universal dos direitos da criança, 1959)

Brincar, portanto, é essencial para a saúde física e mental das crianças, assim como faz parte do processo de formação do ser humano.
"A esperança de uma criança, ao caminhar para a escola é encontrar um amigo, um guia, um animador, um líder - alguém muito consciente e que se preocupe com ela e que a faça pensar, tomar consciência de si de do mundo e que seja capaz de dar-lhe as mãos para construir com ela uma nova história e uma sociedade melhor". (ALMEIDA,1987,p.195)

As atividades desenvolvidas no projeto devem estar de acordo com a faixa etária de cada grupo e com o espaço disponível. O interesse do grupo é fundamental e as regras de cada brincadeira ou jogo devem ser muito bem explicadas, de modo que ao início do mesmo as crianças possam interagir com o mínimo de interferência possível.

OBJETIVOS DO PROJETO:

  • Proporcionar momentos agradáveis e prazerosos de lazer e diversão;
  • Despertar a livre iniciativa;
  • Estimular o convívio e a socialização;
  • Estimular o raciocínio e a lógica, assim como o desenvolvimento das noções espaço-temporais;
  • Cooperar com o outro e desenvolver espírito de equipe;
  • Explorar espaços, movimentos, expressões corporais;
  • Expressar-se e posicionar-se durante jogos e brincadeiras;
  • Seguir regras durante jogos e brincadeiras;

Sugestões de atividades de acordo com cada faixa etária:


APROXIMADAMENTE O a 2 ANOS

Características:

- Egocentrismo;

- Descoberta: Tato, movimento, formas, pessoas, texturas, reproduzir sons, engatinhar, andar;

- Coordenação Motora: Abrir, fechar, empilhar, encaixar, puxar, empurrar, comunicação.

Tipos de atividades adequadas:

Brincadeiras referentes à educação sensório-motora (sentir/executar);

Exploração, canto, perguntas e respostas, esconder.



APROXIMADAMENTE 2 a 4 ANOS

Características:

- Continuam as características anteriores;

- Fantasia e Invenção;

- Criatividade

Tipos de atividades adequadas:

Brincadeiras sem regras;

Brincadeiras com poucas regras simples;

Utilização das formas básicas de movimento (andar, correr, saltar, rolar etc.);

Estimulação;

Representação (imitações de situações conhecidas: escolinha, casinha)


APROXIMADAMENTE 4 a 6 ANOS

Características:

- Muita movimentação;

- Começa a aceitar regras e a compreendê-las;

- Maior atenção e concentração;

- Interesse por números, letras, palavras e seus significados;

- O grupo começa a ter importância.

Tipos de atividades adequadas:

Brincadeiras com ou sem regras;

Atividades de muita movimentação;

Representação.


Sugestões de jogos e brincadeiras a serem realizados durante o projeto:



CARRINHO MALUCO
A mesma formação anterior, sendo que o aluno que está à frente será o carrinho, o que está atrás, o motorista. Este "carro" se locomoverá da seguinte forma: quando o motorista colocar o seu dedo indicador na parte superior "das costas", do carro este irá andar para frente, e, ao retirar o dedo, o carro ficará parado. Para dobrar à direita ou à esquerda, basta colocar a mão no ombro direito ou esquerdo do carro. Para a ré, colocam-se as duas mãos, uma em cada " ombro" do carrinho. Depois, trocam-se as posições.
O FOTÓGRAFO E O MODELO
Um aluno será o fotógrafo, que deverá fotografar, de forma bem dinâmica, o modelo em várias situações (praticando esportes, na praia, na passarela, a escolha do próprio modelo e etc.). Diga aos alunos que tanto fotógrafo quanto modelo são muito criativos e de nível internacional.
PIQUE COLA AMERICANO
O aluno pegador corre atrás dos demais; aqueles que forem pegos deverão ficar "colados", com as pernas afastadas. O pegador continua "colando" e os colegas que estiverem livres, deverão passar por baixo das pernas deles, salvando-os.
AVIÃO
O pegador não poderá pegar os colegas que estiverem na posição de um avião (exercício de ginástica olímpica).
TARTARUGA
O pegador não poderá pegar os colegas que estiverem na posição de tartaruga, em decúbito dorsal, porém mexendo os membros superiores e inferiores. O aluno pego passa a ser o pegador.
EU ESTOU ASSIM
Dois círculos, um interno, outro externo. Os alunos do círculo interno ficarão com os olhos fechados, os do círculo externo irão "modelar" o corpo dos colegas, fazendo lindas poses. Depois, irão procurar um espaço e farão com o seu corpo a mesma pose que fizeram com o corpo do seu companheiro; estes, ao sinal do professor, abrirão os olhos e irão descobrir quem os "modelou". A seguir, trocam-se os círculos. Esta atividade é ótima para a educação infantil!
Caminho Colorido: com folhas de papel pardo, faça um caminho para que as crianças carimbem os pés, com tintas coloridas.

Toca do Coelho: Dispor bambolês no pátio da escola de forma que fiquem duas crianças em cada um e que sobre uma fora do bambolê. Ao sinal do professor, as crianças deverão trocar de toca, entrando duas em cada um. Sempre sobrará uma criança fora da toca.

De onde vem o cheiro? A professora irá passar perfume em um paninho e o esconderá na sala, num lugar fácil, onde os alunos deverão descobrir de onde vem o cheiro.

Dentro e Fora: Fazer uma forma geométrica bem grande no chão e pedir que as crianças entrem na delimitação desse espaço. Se quiser o professor poderá fazer outra forma dentro da que já fez onde irá pedir que os alunos adentrem também, explorando ainda que se a forma é pequena eles irão ficar apertados.

Arremesso: O professor fará uma linha no chão, usando fita crepe e as crianças deverão arremessar garrafinhas plásticas cheias de areia, para frente. O professor irá medir as distâncias e verificar quem conseguiu arremessar mais longe. Depois, em sala de aula, poderá fazer um gráfico explicativo.

Pneus: Esses podem ser usados para várias brincadeiras, como pular dentro e fora, se equilibrar andando sobre a parte de sua lateral ou ainda quem consegue rolar o pneu de um determinado lugar até outro sem deixá-lo cair.

Que som é esse?: Com faixas de tnt preto, vendar os olhos dos alunos e fazer diferentes barulhos usando instrumentos musicais, latas, brinquedos, etc., a fim de que as crianças identifiquem os mesmos.

Caixa Surpresa: Com uma caixa de papelão encapada, o professor irá mandar para a casa de um aluno a fim de que os pais enviem algum material que possa ser descoberto pelas crianças. O professor vai fazendo descrições do material, até que as crianças descubram o que é.

Pega-Pega Diferente: Dividir a turma em dois grupos e identificá-los com lenços ou fitas de cores diferentes. Após o sinal do professor os grupos deverão pegar uns aos outros e a criança pega deverá ficar num espaço delimitado pelo professor. Vence o grupo que tiver mais pessoas que não foram pegas.

Muitos outros jogos e brincadeiras poderão ser realizados.

Avaliação: Serão avaliados os espaços destinados a recreação, os jogos escolhidos e todas as atividades realizadas e se os objetivos propostos foram alcançados plenamente. Pode-se realizar o preenchimento de um questionário de avaliação, assim como também uma reunião de avaliação, durante a qual cada um possa sugerir melhorias para um novo provável projeto.
BIBLIOGRAFIA:

  • RECREAÇÃO NA ESCOLA, Raul Ferreira Neto.
  • ALMEIDA, M.T.P. Jogos divertidos e brinquedos criativos. Petrópolis, RJ: Editora Vozes, 2004.
  • O BRINCAR NA EDUCAÇÃO INFANTIL, artigo de Marcos Teodorico Pinheiro de Almeida, Professor da Universidade Federal do Ceará - UFC na Faculdade de Educação - FACED no Curso de Educação Física. Coordenador do Laboratório de Brinquedos e Jogos - LABRINJO da UFC. Atualmente desenvolve atividades de pesquisa, ensino, estágio e extensão na Faculdade de Educação - FACED/UFC. Facilitador de jogos cooperativos na Educação Física. Membro da diretoria da Associação Brasileira de Brinquedotecas - ABBRI.

Fonte: http://espacopedagogico-liza.blogspot.com/2011/08/renascer-em-cada-aula-crianca-que.html#ixzz1n1P137sv

REPELENTE NATURAL

clip_image002INGREDIENTES:

1 litro de álcool.

I vidro pequeno de óleo de amêndoas

1 pacotinho de cravos.

MODO DE FAZER:

Misture todos os ingredientes em uma garrafa.

Deixe tampado por 7 dias, mexendo a garrafa 2 vezes por dia.

MODO DE USAR:

Passe uma pequena quantidade no corpo.

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clip_image003INGREDIENTES:

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INGREDIENTES:

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1 litro de álcool.

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Deixe tampado por 7 dias, mexendo a garrafa 2 vezes por dia.

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Passe uma pequena quantidade no corpo.

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

DSC01901 O Brasil assim com outros países é signatário da Convenção 138 das piores formas de trabalho infantil OIT (Organização Internacional do Trabalho), e da Convenção 136.
No Brasil o trabalho infantil é tratado no Estatuto da Criança e do Adolescente nos seus Artigos: 60, 61, 62, 63,64. Além da lei que trata do trabalho adolescente.
Para a legislação brasileira adolescente só pode trabalhar a partir dos 14 anos na condição de aprendiz.
O trabalho de combate ao trabalho infantil é uma tarefa árdua e difícil, o que diga as educadoras do Programa de Erradicação do Trabalho Infantil, que atendem cerca de 1800 crianças e adolescentes em 22 núcleos na zona urbana e rural.
Lugar de criança é na escola, não ao trabalho infantil. Durante o carnaval a exploração do trabalho infantil aumenta e muito.
Estive no carnaval e registrei essa pratica. Temos que combater de imediato essa pratica criminosa. A COMETI (Comissão Municipal de Combate ao Trabalho Infantil) estará a partir de março comprando essa brica. Todos contra o trabalho infantil. a COMETI terá a coordenação da nossa coordenadora geral, Rosana Muniz. e eu como membro da comissão. dia 09/03 estaremos em reunião com Dra. Maria Amelia, Promotora de Justiça da Criança e do Adolescente.