sábado, 12 de maio de 2012

E.M._____________________________________________________________________________________________

Nome completo____________________________________________________________________________________

Profª. _________________________________________________ 3ª. Série ____

Leia a fábula e responda as questões:

A onça e a raposa

A onça estava faminta. Querendo pegar algum animal, Teve uma idéia.

__ Vou me fingir de morta. Quando algum animal mais bobinho, se aproximar, pumba! Salto em cima dele.

Mas a raposa, muito esperta, ao ver a onça esticada no chão, ficou de longe e resolveu testar:

__ Meu avô quando morreu arrotou três vezes. Se o defunto não arrota, é porque não está bem morto.

A onça, mais que depressa, deu logo os três arrotos.

A raposa deu uma gargalhada e fugiu bem rapidinho.

__ Há, há, defunto que arrota nunca vi!

Responda:

1- Assinale a alternatica correta:

O nome do texto é:

( ) A onça e o rato

( ) A onça e a raposa

( ) A onça e o sapo

2- Por que a onça teve a idéia de pegar algum animal para comer?

________________________________________________________________________________

3-Quem viu a onça esticada no chão?

4- Escreva nome de 10 animais;

1 _____________________________________ 6 ______________________________

2 _____________________________________ 7 ______________________________

3 _____________________________________ 8 ______________________________

4 _____________________________________ 9 ______________________________

5 _____________________________________ 10 ______________________________

5- Separe as sílabas

faminta ___________________________________ algum __________________________

animal ____________________________________ bobinho _______________________

aproximar _________________________________ esperta ________________________

depressa ___________________________________ chão ___________________________

6- Faça frases com as palavras ( floresta – morreu – gargalhada )

________________________________________________________________________________

________________________________________________________________________________

________________________________________________________________________________

ARME EFETUE E CIRCULE A RESPOSTA CERTA.

Cálculo

1

2

3

A. 125 x 3

375

378

410

B. 204 x 5

1010

1020

1230

C. 366 X 4

1264

1377

1464

D. 418 X 7

3904

7044

2905

E. 741 X 6

3587

4446

1482

F. 255 X 7

1955

1785

1800

G. 769 X 5

5280

3845

3954

H. 427 X 6

2562

2500

1562

I. 1250 X 5

8250

5250

6250

J. 2354 X 3

7166

7062

7265

ARME EFETUE E CIRCULE A RESPOSTA CERTA.

Cálculo

1

2

3

A. 125 x 3

375

378

410

B. 204 x 5

1010

1020

1230

C. 366 X 4

1264

1377

1464

D. 418 X 7

3904

7044

2905

E. 741 X 6

3587

4446

1482

F. 255 X 7

1955

1785

1800

G. 769 X 5

5280

3845

3954

H. 427 X 6

2562

2500

1562

I. 1250 X 5

8250

5250

6250

J. 2354 X 3

7166

7062

7265

ARME EFETUE E CIRCULE A RESPOSTA CERTA.

Cálculo

1

2

3

A. 125 x 3

375

378

410

B. 204 x 5

1010

1020

1230

C. 366 X 4

1264

1377

1464

D. 418 X 7

3904

7044

2905

E. 741 X 6

3587

4446

1482

F. 255 X 7

1955

1785

1800

G. 769 X 5

5280

3845

3954

H. 427 X 6

2562

2500

1562

I. 1250 X 5

8250

5250

6250

J. 2354 X 3

7166

7062

7265

ARME EFETUE E CIRCULE A RESPOSTA CERTA.

Cálculo

1

2

3

A. 125 x 3

375

378

410

B. 204 x 5

1010

1020

1230

C. 366 X 4

1264

1377

1464

D. 418 X 7

3904

7044

2905

E. 741 X 6

3587

4446

1482

F. 255 X 7

1955

1785

1800

G. 769 X 5

5280

3845

3954

H. 427 X 6

2562

2500

1562

I. 1250 X 5

8250

5250

6250

J. 2354 X 3

7166

7062

7265

 
 

Orientação

Para ir de um lugar para o outro, as pessoas precisam de pontos de referencia ou de orientação, chamados pontos cardeais que são: norte, sul, leste e oeste. Os pontos cardeais são pontos mundiais de referencia ou de orientação, Istoé são usados em todo o mundo para indicação de direção.Como encontramos os pontos cardeais?

As formas de orientação mais usadas são: orientação pelo sol e pela bússola. Abra bem os dois braços, de maneira que formem uma cruz com o seu corpo. Aponte o braço direito para a direção onde o sol aprece de manhã, lá estará a leste. O braço esquerdo estará a oeste , a sua frente estará na o norte, e as suas costa estará o sul.

A tarde, se você quiser se orientar pelo Sol, deverá estender o braço esquerdo em direção a ele, que estará a oeste. A partir daí, você encontrará as demais direções. Podemos abreviar o nome dos pontos cardeais, só que em letra maiúscula:

* Norte- N, * Sul-S, * Leste, - L * Oeste- O.

Orientação pela Bússola-A orientação pelo Sol ajuda muito, mas nem sempre é possível: á noite, quando chove ou o tempo esta nublado, o Sol não aparece.

Nesse, caso utilizamos a bússola, um aparelho inventado a muitos anos pelos chineses e que foi sendo aperfeiçoado.

A bússola possui uma agulha imantada que aponta para o norte. Determinando-se o norte é fácil localizar as demais direções.

sexta-feira, 11 de maio de 2012

OBSERVE A FIGURA E RESPONDA:

1 – O que os meninos estão fazendo? _________________________________________

2 - Onde eles estão ? ___________________________________________________

3 – Quem é a mulher que aparece na porta? ____________________________________

4 – O que aconteceu que a mulher está zangada? ________________________________ ________________________________________________________________________

AGORA COMPLETE ESSA HISTÓRIA DESDE O COMEÇO.

Um dia _____________ e _______________ resolveram jogar ____________ na ___________________.

Os dois estavam muito contentes porque _______________________________

_____________________________________________________________________ .

De repente ______________________________________________________

_______________________________________________________________________

A dona da casa se chamava ____________________________. Ela escutou____

_______________________________ e saiu furiosa! Olhou para os meninos e disse:

Os meninos disseram:

Depois de toda a confusão ____________________________________________

clip_image001clip_image002clip_image002[1]clip_image002[2]clip_image004clip_image006clip_image008NUMERE A SEQÜENCIA CORRETA DA HISTÓRIA ABAIXO!

Plano semanal de Matemática/5° Ano

Eixos: 1-Espaço e Forma

2-Grandezas e Medidas

3-Números e Operações

4-Espaço e Forma

CAPACIDADES PARA SER TRABALHADAS NA SEMANA DE 07/05 A 11/05/2012

· Representar a posição de uma pessoa ou objeto utilizando malhas quadriculadas.

· Identificar pontos de referência para situar e deslocar pessoas/objetos no espaço.

· Reconhecer e interpretar datas e horas em relógio analógico e digital.

· Resolver problemas significativos utilizando unidades de medida padronizadas como Km/m/cm/mm, Kg/g/mg, l/ml.

· Escrever, comparar e ordenar números naturais de qualquer grandeza.

· Localizar na reta numérica a posição de números naturais.

· Utilizar estratégias pessoais e técnicas convencionais para resolver situação-problema envolvendo adição, subtração, multiplicação, divisão.

· Ler e interpretar informações e dados apresentados de maneira organizada por meio de listas, tabelas, mapas e gráficos, e em situações-problema;

· Elaborar, em situações-problema e por meio de apresentação de dados, tabelas e gráficos;

Conteúdos a serem trabalhados na semana de 07/05 a 11/05/2012

Utilização de malha quadriculada para representar, no plano, a posição de uma pessoa.

Descrição, interpretação e representação do movimento.

Construção e interpretação de maquetes, croquis e outras representações

Medidas de comprimento.

Situações envolvendo unidades de tempo: hora, minuto, dia, semana, mês, ano;

utilização de instrumentos de medida de tempo: relógios, agendas e calendário

Situação-problema envolvendo as medidas de tempo, comprimento.

Situações-problema significativas que requeiram conversão (transformação): km/m; m/dm; m/cm; cm/mm; m/mm; etc.

Escrita, leitura, comparação e ordenação de notações numéricas pela compreensão das características do sistema de numeração decimal.

Representação e localização de números naturais na reta numérica.

Adição e Subtração, Multiplicação e Divisão com números naturais:

Composição e decomposição de números por parcelas, fatores, ordens e classes;

Compreensão das quatro operações e seus significados;

Propriedades das operações;

Cálculos aproximados;

Resolução de situações-problema envolvendo as quatro operações (Adição e Subtração, Multiplicação e Divisão);

Sistema de numeração decimal:

A representação dos números naturais;

Ordens e classes;

Arredondamentos; Leitura e interpretação de informações presentes nos meios de comunicação e no mundo, registrados por meio de tabelas e gráficos;

Interpretar e sistematizar os dados;

Elaborar tabelas e gráficos.

Área: Ciências

Eixo: Terra e Universo

Capacidades

· Reconhecer nas teorias que tentam explicar a origem do Universo o pensamento e as crenças do homem de diversos momentos da história da humanidade.

· Compreender o que são Corpos Celestes e como as teorias explica a existência, o movimento, a expansão permanente do Universo e de seus componentes.

· Identificar a Lua como satélite da Terra.

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O PRÍNCIPE DESENCANTADO

O primeiro beijo foi dado por um príncipe numa princesa que estava dormindo encantada há cem anos. Assim que foi beijada, ela acordou e começou a falar:

_ Muito obrigada, querido príncipe. Você por acaso é solteiro?

_ Sim, minha querida princesa.

_ Então, nós temos que nos casar, já! Você me beijou, e foi na boca, afinal de contas não fica bem, não é mesmo?

_ É... querida princesa.

_ Você tem um castelo, é claro.

_ Tenho... princesa.

_ E quantos quartos tem o seu castelo, posso saber?

_ Trinta e seis.

_ Só? Pequeno, heim! Mas não faz mal, depois a gente faz umas reformas... Deixa eu pensr quantas amas eu vou ter que contratar... Umas quarenta eu acho que dá!

_ Tantas assim?

_ Ora, eu caro, você não espera que eu vá gastar as minhas unhas varrendo, lavando e passando, não é?

_ Mas quarenta amas!

_ Ah, eu não quero saber. Eu não pedi para ninguém vir aqui me beijar, e já vou avisando que quero umas roupas novas, as minhas devem estar fora de moda, afinal passaram-se cem anos, não é mesmo? E quero uma carruagem de marfim, sapatinhos de cristal e... e... jóias, é claro! Eu quero anéis, pulseiras, colares, tiaras, coroas, cetros, pedras preciosas, semipreciosas, pepitas de ouro e discos de platina!

_ Mas eu não sou o rei das Arábias, sou apenas um príncipe...

_ Não me venha com desculpas esfarrapadas! Eu estava aqui dormindo e você veio e me beijou e agora vai querer que eu ande por aí como uma gata borralheira? Não, não e não, e outra vez não e mais uma vez não!

Tanto a princesa falou que o príncipe se arrependeu de ter ido até lá e a beijado. Então teve uma ideia. Esperou a princesa ficar distraída, se jogou sobre ela e deu outro beijo, bem forte. A princesa caiu imediatamente em sono profundo, e dizem que até hoje está lá, adormecida. Parece que a notícia se espalhou, e os príncipes passam correndo pela frente do castelo onde ela dorme, assobiando e olhando para o outro lado.

Vocabulário:

Leia com atenção e responda qual é o significado das palavras em destaque nas frases a seguir (lembre-se que o contexto é essencial para determinar o significado de muitas palavras

a. “Deixa eu pensar quantas amas eu vou ter que contratar...”

R:__________________________________________________________________________

b. “Não me venha com desculpas esfarrapadas.

R: ________________________________________________________________________

Interpretando o texto:

1. Em geral, que tipo de história termina com a frase “E viveram felizes para sempre!”?

R: ____________________________________________________________________________

2. O texto que você leu é uma versão cômica de qual conto de fada muito conhecido?

R: ____________________________________________________________________________

3. O conto “O príncipe desencantado” poderia terminar com “E viveram felizes para sempre? Por quê?

R:____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

4. Como costumam ser as princesas dos contos de fada tradicionais?

R:____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

5. Em que a princesa desse texto é diferente das princesas dos contos de fada tradicionais?

R:____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

6. O que dá humor ao texto?

R:____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

7. Assim que soube que o príncipe era solteiro, a princesa intimou-o a se casar com ela e começou a fazer uma série de exigências.
a. Faça uma lista do que ela exigiu dele.

R:______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
b. Por que a princesa faz tantos pedidos?

R:______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
c. A princesa errou ao tomar essa atitude? Por quê?

R:______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
8. Quando disse: “(...) você veio e me beijou e agora vai quere que eu ande por aí como uma gata borralheira?”, a princesa estava se referindo a uma personagem de outro conto de fada muito conhecido. Você sabe qual é essa personagem? Como ela se vestia?

R:______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

9. O que o príncipe quis dizer ao declara que não era o rei das Arábias?

R:______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

10. A princesa falou: "- Não, não e não, e outra vez não e mais uma vez não!" Por que a palavra não aparece tantas vezes?

R:______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

11- Que sentimento(s) a atitude da princesa ao acordar despertou no príncipe? Por quê?

R:______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

12. Essa história teve um final feliz? Para quem?

R:______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

13. Em sua opinião, a princesa vai acordar um dia? Por quê?

R:______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

14. O que mais chamou a sua atenção no texto?

R:____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

15. Explique o título do texto.

R:____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

16. "Tanto a princesa falou que o príncipe se arrependeu de ter ido até lá e a beijado. Então teve uma ideia." a) Que ideia foi essa?

R:____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

17. Observe o trecho a seguir: "Parece que a notícia se espalhou, e os príncipes passam correndo pela frente do castelo onde ela dorme assobiando e olhando para outro lado."

Por que os príncipes, quando passam pela frente do castelo, assobiam e olham para outro lado?

R:____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

18. Como nos contos de fadas que você conhece, o texto "O príncipe desencantado" apresenta um príncipe e uma princesa. Para você, o que o texto tem de diferente dos outros contos de fadas?

R:____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Gramática:

1. Retire do texto “O PRÍNCIPE DESENCANTADO”: Uma frase: Interrogativa_______________________________________________________________

Afirmativa__________________________________________________________________ Exclamativa________________________________________________________________

Negativa___________________________________________________________________

2. Dê adjetivos às palavras abaixo:

princesa_________________________________________________________________________

quartos__________________________________________________________________________

príncipe__________________________________________________________________________

roupas___________________________________________________________________________

3. Copie do texto uma palavra que indique:

Quantidade_______________________________________________________________________

Ação ____________________________________________________________________________

4. Dê substantivos próprios às palavras abaixo.

princesa________ príncipe________ castelo___________ rei______

5. Complete o quadro a seguir de acordo com o que se pede:

Substantivos

Separação silábica

Destacar a sílaba tônica

Nº de sílabas

Classificação quanto ao nº de sílabas

Posição da sílaba tônica

desencantado

De-sen-can-ta-do

5

polissílaba

penúltima

príncipe

       

       

esfarrapada

       

borralheira

       

adormecida

       
         

Produção de texto:

Crie um novo final para o texto:

(...)

_ Mas eu não sou o rei das Arábias, sou apenas um príncipe...

_ Não me venha com desculpas esfarrapadas! Eu estava aqui dormindo e você veio e me beijou e agora vai querer que eu ande por aí como uma gata borralheira? Não, não e não, e outra vez não e mais uma vez não!

_______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

2. Após a leitura silenciosa feita pelos alunos, o professor deverá ler em voz alta, com expressividade. Deverá usar diferentes flexões de voz para as falas do príncipe e da princesa, de forma a ajudar a comunicar a intencionalidade do texto.

3. Esclarecer o significado das palavras não conhecidas pelos alunos contextualizando-as em outras frases. A seguir, se achar necessário, poderá pedir para que os alunos as procurem no dicionário os seus respectivos significados.

4. Realizar, no caderno, a interpretação do conto de fadas "O príncipe desencantado", através das seguintes atividades.

Vov5. Após o estudo do texto, o professor pedirá que os alunos, em duplas, recriem o texto, dando-lhe um outro final.

6. Antes de começar a escrever, as duplas deverão discutir o que será modificado e como.

7. Após a reescrita, realizar a apresentação dos textos para os outros alunos da sala e para o professor.

8. Antes da apresentação, os alunos deverão observar se:

- há divisão em parágrafos;

- as falas das personagens estão em parágrafos distintos e iniciados por travessão;

-  há uma sequência lógica entre os parágrafos;

- a letra maiúscula foi usada adequadamente.

9. Ao final das apresentações, o professor deverá orientar os alunos para que façam e ouçam comentários sobre as produções apresentadas.

Sugestão: Poderá ser feito um concurso para avaliar, entre os alunos, qual conto reescrito ficou mais criativo.

Avaliação

Ao final das atividades propostas o professor deverá avaliar se os alunos:  1. desenvolveram a leitura de um conto de fadas; 2. trabalharam a interpretação de um conto de fadas e os elementos da narrativa; 3.  realizaram a reescrita do conto de fadas trabalhado; 4. desenvolveram a criatividade através da escrita de um final diferente para o conto de fadas.

4º ano - 2012

Matéria

Professor(a)

Ano/Série

Turma

Data

Trimestre

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Aluno(a)

Número

Observação

ATIVIDADE DE REFORÇO

PARTE A- GRAMÁTICA

1.Circule os encontros vocálicos e classifique as palavras.

piada

iguais

criança

mamão

papai

canteiro

poeta

chapéu

enxaguou

salão

Paraguai

saúde

ideia

Uruguai

feito

Ditongo

Hiato

Tritongo

     
     
     
     

2. Sublinhe os substantivos coletivos e escreva ao lado a que substantivo ele se referem.
a) Na casa de vovó, há um pomar. ________________________
b) Faz uma década que comprei aquela casa. ________________________
c) Copiei todo o alfabeto. _________________________
d) Mariana ganhou um álbum para fotos. _________________________

e) Tem um cardume no aquário. ________________________

3. Grife os encontros consonantais e circule os dígrafos das palavras.

 
 

quibe – sobre – maligno – cravo - foguete – flauta – cachorro- traço – drogaria – adjetivo – brejo – objeto – ritmo- pássaros

globo -amarelinha- maravilhosa- pedregulho- patroa

Escolha dez palavras do quadro acima e escreva-as em ordem alfabética.

1.

2.

3.

4.

5.

6.

7.

8.

9.

10.

4.Leia e faça o que se pede:

No cabide da vovó,

Tem cada coisa gozada ...

Uma sombrinha sem pano,

Um agasalho sem mangas,

E um pedaço inacabado

De uma colcha de retalhos ...

Escreva as palavras grifadas no quadro, de acordo com o número de sílabas.

MONOSSÍLABAS

DISSÍLABAS

TRISSÍLABAS

POLISSÍLABAS

       
       
       
       
       

5. Sublinhe com a cor vermelha, o(s) substantivo(s) que aparece(m) nas frases abaixo. Depois assinale com um X os retângulos que trazem informações corretas sobre ele(s).

a) Julinha e Mariana foram passear.

primitivo

derivado

simples

composto

próprio

comum

b) Levei o caderno de português para minha amiga copiar as lições que não fez.

primitivo

derivado

simples

composto

próprio

comum

c) Viajo toda sexta-feira e levo meu vira-lata comigo.

primitivo

derivado

simples

composto

próprio

comum

6.Forme uma frase com.

a) três substantivos próprios.

_________________ _________________ ___________________

___________________________________________________________________

b) dois substantivos derivados do substantivo primitivo livro

_________________ _____________________

___________________________________________________________________

c) quatro substantivos comuns.

___________________ _______________ ______________ ______________

___________________________________________________________________

PARTE B- INTERPRETAÇÃO DE TEXTO

O Cientista e o filho

Um cientista vivia preocupado com os problemas do mundo e estava resolvido a encontrar meios de melhorá-lo. Passava dias em seu laboratório em busca de respostas para suas dúvidas.

Certo dia, seu filho de sete anos invadiu o seu santuário decidido a ajudá-lo a trabalhar. O cientista, nervoso pela interrupção, tentou que o filho fosse brincar em outro lugar. Vendo que seria impossível tirá-lo dali, o pai procurou algo que pudesse ser oferecido ao filho com o objetivo de distrair sua atenção.

De repente deparou-se com o mapa do mundo, o que procurava!  Com o auxílio de uma tesoura, recortou o mapa em vários pedaços e, junto com um rolo de fita adesiva, entregou ao filho dizendo:

- Você gosta de quebra-cabeça?  Então vou lhe dar o mundo para consertar.  Aqui está o mundo todo quebrado.  Veja se consegue consertá-lo bem direitinho!  Faça tudo sozinho.

Calculou que a criança levaria dias para recompor o mapa. Algumas horas depois, ouviu a voz do filho que o chamava calmamente:

- Pai, pai, já fiz tudo.  Consegui terminar tudinho!

A princípio o pai não deu crédito às palavras do filho. Seria impossível na sua idade ter conseguido recompor um mapa  que jamais havia visto.

Relutante, o cientista levantou os olhos  de suas anotações, certo de que veria um trabalho digno de uma criança. Para sua surpresa, o mapa estava completo. Todos os pedaços haviam sido colocados nos devidos lugares.  Como seria possível? Como o menino havia sido capaz?

Então ele perguntou:

- Você não sabia como era o mundo,   meu filho, como conseguiu?

- Pai, eu não sabia como era o mundo, mas quando você tirou o papel da revista para recortar,   eu vi que do outro lado havia a figura de um homem. Quando você me deu o mundo para consertar, eu tentei, mas não consegui.  Foi aí que me lembrei do homem,   virei os recortes e comecei a consertar o homem que eu sabia como era. Quando consegui consertar o homem,   virei a folha e vi  que havia consertado o mundo.

Autor desconhecido

a) Qual a principal função de um cientista, descrita no texto?

( ) Se preocupar em fazer descobertas sem pensar nos problemas do mundo.

( ) Se preocupar com os problemas do mundo e tentar resolvê-los a partir de suas descobertas.

b) O texto conta sobre o cientista e o seu filho. Diante do que você leu, informe o que se pede.

  • Motivo de o filho ter ido ao laboratório do pai.

___________________________________________________________________

___________________________________________________________________

  • Qual foi o trabalho dado ao menino?

___________________________________________________________________

___________________________________________________________________

  • Quanto tempo o cientista calculou para que o filho montasse o mapa? Por quê?

___________________________________________________________________

___________________________________________________________________

  • Qual foi a maior surpresa para o cientista? Justifique.

___________________________________________________________________

___________________________________________________________________

2. Assinale com ( X ) a opção verdadeira.

( ) O filho do cientista conseguiu consertar o mundo através da figura do mapa.

( ) O filho do cientista conseguiu consertar o mundo através da figura do homem.

3. Pense na frase: “Quando consegui consertar o homem,  virei a folha e vi  que havia consertado o mundo.” Que lição podemos aprender com a afirmação do menino?

___________________________________________________________________

___________________________________________________________________

___________________________________________________________________

4. O narrador do texto é um narrador-personagem ou narrador-observador? Copie do texto uma frase que justifique a sua resposta.

___________________________________________________________________

___________________________________________________________________

___________________________________________________________________

___________________________________________________________________

PARTE C- PRODUÇÃO DE TEXTO

Observe a cena abaixo e crie uma história sobre ela.

clip_image004

___________________________________________________________________

___________________________________________________________________

___________________________________________________________________

___________________________________________________________________

___________________________________________________________________

___________________________________________________________________

___________________________________________________________________

___________________________________________________________________

___________________________________________________________________

___________________________________________________________________

___________________________________________________________________

___________________________________________________________________

___________________________________________________________________

___________________________________________________________________

___________________________________________________________________

___________________________________________________________________

___________________________________________________________________

___________________________________________________________________

___________________________________________________________________

quinta-feira, 10 de maio de 2012

O pensador e sociólogo francês Edgar Morin elaborou, em sua obra, profundas reflexões sobre a educação. O Homo Sapiens, como ele gosta de se referir ao ser humano, é um fruto da vida natural e da cultura; seguindo esta linha de raciocínio, ele encontra uma forma de construir a Educação dos tempos futuros, embora ela pareça ainda estar tão vinculada ao passado, principalmente ao fragmentar o conhecimento.

Morin defende o pensamento integral, pois ele permite ao homem concretizar uma meditação mais pontual; a pedagogia atua, porém, com seu radical fracionamento do saber, e leva o indivíduo a entender o universo em que vive de forma facciosa, sem conexão com o universal. Assim, rompe-se qualquer interação entre local e global, o que proporciona uma resolução das questões existenciais completamente desvinculada da contextura em que elas estão situadas.

Estes debates estão inseridos na teoria da complexidade deste educador, a qual preconiza que o pensamento complexo permite abarcar a uniformidade e a variedade contidas na totalidade, ao contrário da tendência do ser humano a simplificar tudo. Ele afirma a importância do ponto de vista integral, embora não descarte o valor das especialidades.

Edgar Morin percebe a classe escolar como uma entidade complexa, que engloba uma variedade de disposições, estratos sócio-econômicos, emoções e culturas, portanto, ele a vê como um local impregnado de heterogeneidade. Assim, ele considera ser este o espaço perfeito para se dar início a uma transformação dos paradigmas, da maneira convencional de se pensar o ambiente escolar. É preciso que este contexto tenha um profundo significado para os alunos.

O caminho indicado por Morin é o da visão que se retira do âmbito estreito da disciplina, compreende o contexto e adquire o poder de encontrar a conexão com a existência. É preciso romper com a fragmentação do conhecimento em campos restritos, no interior dos quais se privilegiam determinados teores, e também eliminar a estrutura hierárquica vigente entre as disciplinas. Reformar esta tradição requer um esforço complexo, uma vez que esta mentalidade foi desenvolvida ao longo de inúmeras décadas.

Neste empenho para mudar a tradição educacional, Morin estabelece igualmente os sete saberes, indispensáveis na edificação do futuro da educação. O primeiro é sobre as cegueiras do conhecimento – o erro e a ilusão: deve-se valorizar o erro enquanto instrumento de aprendizagem, pois não se conhece algo sem primeiro cair nos equívocos ou nas ilusões.

O segundo saber se relaciona ao conhecimento próprio, a unir os mais diversos campos do conhecimento para combater a fragmentação; assim, a educação deve deixar a contextura, o universal, as diversas dimensões do ser humano e da sociedade, e a estrutura complexa bem claras.

O terceiro saber é ensinar a condição humana, transmitir ao aluno que o Homem é um ser multidimensional. Assim, a pedagogia do amanhã necessita, antes de tudo, privilegiar a compreensão da natureza do ser humano, ele também um indivíduo fragmentado. A identidade terrena também deve ser prioridade, preconiza o quarto saber, pois é fundamental conhecer o lugar no qual se habita, suas necessidades de sustentabilidade, a variedade inventiva, os novos implementos tecnológicos, os problemas sociais e econômicos que ela abriga.

O quinto saber indica a urgência de enfrentar as incertezas, que parte da certeza da existência de dúvidas na trajetória humana, pois, apesar de todo o progresso da Humanidade, não é possível, ainda, predizer o futuro, uma região nada previsível, a qual desafia constantemente o Homem.

O sexto saber defende que se deve ensinar a compreensão, fator indispensável na interação humana; ela deve ser instaurada em todos os campos de ação do cotidiano escolar. O sétimo saber é a ética do gênero humano, correspondente à antropo-ética, a qual defende que não devemos querer para outrem aquilo que não desejamos para nós mesmos, como já pregava Jesus Cristo.

Fontes:

http://universia.com.br/docente/materia.jsp?materia=9756

http://www.conteudoescola.com.br/site/content/view/89/27/

http://educarparacrescer.abril.com.br/aprendizagem/materias_296365.shtml?page=page2

http://pt.wikipedia.org/wiki/Edgar_Morin

quarta-feira, 9 de maio de 2012

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Dislexia

A INCLUSÃO DO DISLÉXICO NA ESCOLA

Marina da Silveira Rodrigues Almeida

Consultora em Educação Inclusiva

Psicóloga e Pedagoga especialista

Instituto Inclusão Brasil

http://inclusaobrasil.blogspot.com/

inclusao.brasil@iron.com.br

É na escola que a dislexia, de fato, aparece. Há disléxicos que revelam suas dificuldades em outros ambientes e situações, mas nenhum deles se compara à escola, local onde a leitura e a escrita são permanentemente utilizadas e, sobretudo, valorizadas.

Sempre houve disléxicos nas escolas. Entretanto, a escola que conhecemos certamente não foi feita para o disléxico. Objetivos, conteúdos, metodologias, organização, funcionamento e avaliação nada têm a ver com ele. Não é por acaso que muitos portadores de dislexia não sobrevivem à escola e são por ela preteridos. E os que conseguem resistir a ela e diplomar-se fazem-no, astuciosa e corajosamente, por meio de artifícios, que lhes permitem driblar o tempo, os modelos, as exigências burocráticas, as cobranças dos professores, as humilhações sofridas e, principalmente, as notas.

MUDANÇAS NA FORMA DE AVALIAR A CRIANÇA DISLÉXICA

Propomos as seguintes possibilidades:

1. Provas escritas, de caráter operatório, contendo questões objetivas e/ou dissertativas, realizadas individualmente e/ou em grupo, sem ou com consulta a qualquer fonte;

2. Provas orais, através de discurso ou argüições, realizadas individualmente ou em grupo, sem ou com consulta a qualquer fonte;

3. Atividades práticas, tais como trabalhos variados, produzidos e apresentados através de diferentes expressões e linguagens, envolvendo estudo, pesquisa, criatividade e experiências práticas, realizados individualmente ou em grupo, intra ou extraclasse;

4. Observação de comportamentos, tendo por base os valores e as atitudes identificados nos objetivos da escola (solidariedade, participação, responsabilidade, disciplina e ética).

A experiência tem demonstrado a necessidade de se manter a comunidade educativa permanentemente informada a respeito da dislexia. Informações sobre eventos que tratam do assunto e seus resultados, desempenho dos alunos portadores de dislexia, características da síndrome, maneiras de ajudar o aluno disléxico na escola, etc. Ações de informações podem facilmente veiculadas em reuniões da escola, com pais e por meio de cartazes, informativos internos, folders sobre o assunto, etc.

Não é necessário que alunos disléxicos fiquem em classe especial. Alunos disléxicos têm muito a oferecer para os colegas e muito a receber deles. Essa troca de humores e de saberes, além de afetos, competências e habilidades só faz crescer a amizade, a cooperação e a solidariedade.

O diagnóstico de dislexia traz quase sempre indicação para acompanhamento específico em uma ou mais áreas profissionais (fonoaudiologia, psicologia, psicopedagogia, dentre outros especialistas), de acordo com o tipo e nível de dislexia constatados. Assim sendo, a escola procura assegurar, desde logo, os canais de comunicação com o(s) profissional(is) envolvido(s), tendo em vista a troca de experiências e de informações.

METODOLOGIA E ESTRATÉGIAS

 Trate o aluno disléxico com naturalidade. Ele é um aluno como qualquer outro; apenas, disléxico. A última coisa para a qual o diagnóstico deveria contribuir seria para (aumentar) a sua discriminação.

 Use linguagem direta, clara e objetiva quando falar com ele. Muitos disléxicos têm dificuldade para compreender uma linguagem (muito) simbólica, sofisticada, metafórica. Seja simples, utilize frases curtas e concisas ao passar instruções.

 Fale olhando diretamente para ele. Isso ajuda, e muito. Enriquece e favorece a comunicação.

 Traga-o para perto da lousa e da mesa do professor. Tê-lo próximo à lousa ou à mesa de trabalho do professor, pode favorecer o diálogo, facilitar o acompanhamento, facultar a orientação, criar e fortalecer novos vínculos...

 Verifique sempre e discretamente se ele demonstra estar entendendo a sua exposição. Ele tem dúvidas a respeito do que está sendo objeto da sua aula? Ele consegue entender o fundamento, a essência, do conhecimento que está sendo tratado? Ele está acompanhando o raciocínio, a explicação, os fatos? Repita sempre que preciso e apresente outros exemplos, se for necessário.

 Certifique-se de que as instruções para determinadas tarefas foram compreendidas. O que, quando, onde, como, com o quê, com quem, em que horário, etc. Não economize tempo para constatar se ficou realmente claro para o aluno o que se espera dele.

 Observe discretamente se ele fez as anotações da lousa e de maneira correta antes de apagá-la. O disléxico tem um ritmo diferente dos não-disléxicos, portanto, evite submetê-lo a pressões de tempo ou competição com os colegas.

 Observe se ele está se integrando com os colegas. Geralmente, o disléxico angaria simpatias entre os companheiros. Suas qualidades e habilidades são valorizadas, o que lhes favorece no relacionamento. Entretanto, sua inaptidão para certas atividades escolares (provas em dupla, trabalhos em grupo, etc.) pode levar os colegas a rejeitá-lo nessas ocasiões. O professor deve evitar situações que evidenciem esse fato. Com a devida distância, discreta e respeitosamente, deve contribuir para a inserção do disléxico no grupo-classe.

 Estimule-o, incentive-o, faça-o acreditar em si, a sentir-se forte, capaz e seguro. O disléxico tem sempre uma história de frustrações, sofrimentos, humilhações e sentimentos de menos valia, para a qual a escola deu significativa contribuição. Cabe, portanto, a essa mesma escola, ajudá-lo a resgatar sua dignidade, a fortalecer seu ego, a (re) construir sua auto-estima.

 Sugira-lhe “dicas”, “atalhos”, “jeitos de fazer”, “associações”... que o ajudem a lembrar-se de, a executar atividades ou a resolver problemas.

 Não lhe peça para fazer coisas na frente dos colegas, que o deixem na berlinda: principalmente ler em voz alta.

 Atenção: em geral, o disléxico tende a lidar melhor com as partes do que com o todo. Abordagens e métodos globais e dedutivos são-lhe de difícil compreensão. Apresente-lhe o conhecimento em partes, de maneira indutiva.

 Permita, sugira e estimule o uso de gravador, tabuada, máquina de calcular, recursos da informática...

 Permita, sugira e estimule o uso de outras linguagens.

PROCEDIMENTOS QUANTO À AVALIAÇÃO

O disléxico tem dificuldade para ler, portanto as avaliações precisam conter alguns procedimentos:

 Avaliações que contenham exclusivamente textos, sobretudo textos longos, não devem ser aplicadas a tais alunos;

 Utilize uma única fonte, simples, em toda a prova (preferencialmente “Arial 11” ou Times New Roman 12), evitando-se misturas de fontes e de tamanhos, sobretudo as manuscritas, as itálicas e as rebuscadas);

 Dê preferência a avaliações orais, através das quais, em tom de conversa, o aluno tenha a oportunidade de dizer o que sabe sobre o(s) assunto(s) em questão;

 Não indique livros para leituras paralelas. Quando necessário, proponha outras experiências que possam contribuir para o alcance dos objetivos previstos: assistir a um filme, a um documentário, a uma peça de teatro; visitar um museu, um laboratório, uma instituição, empresa ou assemelhado; recorrer a versões em quadrinhos, em animações, em programas de informática;

 Ofereça uma folha de prova limpa, sem rasuras, sem riscos ou sinais que possam confundir o leitor;

 Ao empregar questões falso-verdadeiro: construa um bom número de afirmações verdadeiras e em seguida reescreva a metade, tornando-as falsas;

 Evite o uso da negativa e também de expressões absolutas;

 Construa as afirmações com bastante clareza e, aproximadamente com a mesma extensão;

 Inclua somente uma idéia em cada afirmação; ao empregar questões de associações: Trate de um só assunto em cada questão;

 Redija cuidadosamente os itens para que o aluno não se atrapalhe com

Redija cuidadosamente os itens para que o aluno não se atrapalhe com os mesmos; ao empregar questões de lacuna: Use somente um claro, no máximo dois, em cada sentença;

 Faça com que a lacuna corresponda à palavra ou expressão significativas, que envolvam conceitos e conhecimentos básicos e essenciais - também chamados de “ferramentas”, e não a detalhes secundários;

 Conserve a terminologia presente no livro adotado ou no registro feito em aula.

O disléxico tem dificuldade para entender o que lê; para decodificar o texto; para interpretar a mensagem; tende a ler e a interpretar o que ouve de maneira literal. Assim sendo,

 Utilize linguagem clara, objetiva, com termos conhecidos;

 Elabore enunciados com textos curtos, com linguagem objetiva, direta, com palavras precisas e inequívocas (sem ‘duplo’ sentido);

 Procure deixar as questões ou alternativas com a mesma extensão;

 Evite formular questões que possuem negativas;

 Trate de um só assunto em cada questão;

 Se for indispensável à utilização de um determinado texto, subdivida o original em partes (não mais do que cinco ou seis linhas cada uma);

 Divida um “grande” texto, do qual decorre uma “grande” questão, em “pequenos” textos acompanhados de suas respectivas questões;

 Recorra a símbolos, sinais, gráficos, desenhos, modelos, esquemas e assemelhados, que possam fazer referência aos conceitos trabalhados;

 Não utilize textos científicos ou literários (mormente os poéticos), que sejam densos, carregados de terminologia específica, de simbolismos, de eufemismos, de vocábulos com múltiplas conotações... para que o aluno os interprete exclusivamente a partir da leitura. Nesses casos, recorra à oralidade;

 Evite estímulos visuais ‘estranhos’ ao tema em questão;

 Em utilizando figuras, fotos, ícones ou imagens, cuidar para que haja exata correspondência entre o texto escrito e a imagem;

 Leia a prova em voz alta e, antes de iniciá-la, verifique se os alunos entenderam o que foi perguntado, se compreenderam o que se espera que seja feito (o que e como);

 Destaque claramente o texto de sua(s) respectiva(s) questão(ões).

O disléxico tem dificuldade para reconhecer e orientar-se no espaço visual.

 Observe as direções da escrita (da esquerda para a direita e de cima para baixo) em todo o corpo da avaliação.

O disléxico tem dificuldade com a memória visual e/ou auditiva (o que lhe dificulta ou lhe impede de automatizar a leitura e a escrita). Assim sendo,

 Repita o enunciado na(s) página(s) seguinte(s), sempre que se fizer necessário;

 Não elabore avaliações que privilegiem a memorização de nomes, datas, fórmulas, regras gramaticais, espécies, definições, etc. Quando tais informações forem importantes, forneça-as ao aluno (verbalmente ou por escrito) para que ele possa servir-se delas e empregá-las no seu raciocínio ou na resolução do problema;

 Privilegie a avaliação de conceitos e de habilidades e não de definições;

 Permita-lhe que utilize a tabuada, calculadora, gravador, anotações, dicionários e outros registros durante as avaliações;

 Instruções curtas e simples (e uma de cada vez) evitam confusões;

 Elabore questões em que o aluno possa demonstrar o que aprendeu completando, destacando, identificando, relacionando ou reconhecendo informações ali contidas.

O aluno disléxico ou com outras dificuldades de aprendizagem tende a ser lento (ou muito lento).

 Dê-lhe mais tempo para realizar a prova;

 Possibilite-lhe fazer a prova num outro ambiente da escola (sala de orientação, biblioteca, sala de grupo);

 Elabore mais avaliações e com menos conteúdo, para que o aluno possa realizá-las num menor tempo.

Considere que o disléxico já tem dificuldade para automatizar o código lingüístico da sua própria Língua e isso se acentua em relação à língua estrangeira.

 Não espere acumular conteúdos para começar a aplicar as avaliações. Ao contrário, aplique-as amiúde, de acordo com a progressão dos estudos, dando mais oportunidades aos alunos e evitando o acúmulo de conteúdos a serem estudados. Para os disléxicos é preferível mais avaliações com menos conteúdo em cada uma delas.

 Sempre que possível, prepare avaliação individualizada. O ideal é que os instrumentais de avaliação sejam elaborados de acordo com as características do aluno disléxico. Desenhos, figuras, esquemas, gráficos e fluxogramas, ilustram, evocam lembranças, ou substituem muitas palavras e levam aos mesmos objetivos.

Se for idêntica à dos colegas:

 Leia (você mesmo) os enunciados em voz alta, certificando-se de que ele compreendeu as questões;

 Durante a prova preste-lhe a orientação necessária para que ele compreenda o que está sendo pedido e possa responder da melhor maneira possível;

 Respeite o seu ritmo permitindo-lhe, quando necessário, que a conclua na aula seguinte ou em outro lugar (sala da orientação pedagógica, sala da orientação educacional, biblioteca...);

 Ao corrigi-la, valorize não só o que está explícito como também o implícito e adapte os critérios de correção para a sua realidade;

 Não faça anotações na folha da prova (sobretudo juízos de valor);

 Não registre a nota sem antes

o retomar a prova com ele e verificar, oralmente, o que ele quis dizer com o que escreveu;

o pesquisar, principalmente, sobre a natureza do(s) erro(s) cometido(s): ex.: Não entendeu o que leu e por isso não respondeu corretamente ao solicitado? Leu, entendeu, mas não soube aplicar o conceito ou a fórmula? Aplicou o conceito (ou a fórmula) mas desenvolveu o raciocínio de maneira errada? Em outras palavras: em que errou e por que errou?

o somente a aplique se entender que o aluno terá realmente condições de revelar seu aproveitamento através dela. Caso contrário, por que aplicá-la? Para ressaltar - mais uma vez - a sua incapacidade?

 Dê ao aluno a opção de fazer prova oral ou atividade que utilize diferentes expressões e linguagens. Exigir que o disléxico comunique o que sabe, levante questões, proponha problemas e apresente soluções exclusivamente através da leitura e da escrita é violentá-lo; é, sobretudo, negar-lhe um direito – natural – de comunicar-se, de criar, de livre expressar-se.

MOTIVOS QUE NOS LEVAM A INCLUSÃO DA CRIANÇA DISLEXICA:

 Refletir sobre o disléxico, tentar compreender suas dificuldades, posicionarmo-nos em relação a ele e garantir-lhe direitos e espaço, tem sido um excelente exercício de cidadania e tem beneficiado a todos os alunos sem ou com dificuldades de qualquer natureza;

 Criticar, repensar e modificar a prática pedagógica, por causa e a partir dos alunos disléxicos, têm-nos levado, sempre, a refletir sobre o cotidiano da escola como um todo e tem gerado mudanças vantajosas para todos os alunos;

 Ao modificarem sua prática pedagógica, vários professores incorporaram a ela novas tecnologias e técnicas de trabalho em grupo, tornando-as mais dinâmicas, interessantes e motivadoras;

 O acompanhamento dos alunos disléxicos, através de ação integrada entre a direção e os serviços de orientação pedagógica e educacional (especialmente entre estes últimos), tem gerado desdobramentos que favorecem a escola como um todo e contribuem para a melhoria da qualidade do trabalho;

 Dar oportunidades para os disléxicos externarem os seus dons resulta em benefícios para todos.

Há muito por aprender e muito por fazer. Nossas certezas são provisórias. Cada aluno disléxico é único e cada experiência traz novas demandas.

ANEXO
LEGISLAÇÃO NACIONAL

Lei 8.069, de 13 de julho de 1990 (ECA) - artigo 53, incisos I, II e III

“a criança e o adolescente têm direito à educação, visando ao pleno desenvolvimento de sua pessoa, preparo para o exercício da cidadania e qualificação para o trabalho, assegurando-se-lhes: I – igualdade de condições para o acesso e permanência na escola; II – direito de ser respeitado pelos seus educadores; III – direito de contestar critérios avaliativos, podendo recorrer às instâncias escolares superiores”

Lei 9.394/96 (LDB)

Art. 12 - Os estabelecimentos de ensino, respeitadas as normas comuns e as do seu sistema de ensino, terão a incumbência de: I - elaborar e executar sua Proposta Pedagógica; V - prover meios para a recuperação dos alunos de menor rendimento.

Art. 13 - Os docentes incumbir-se-ão de:III, zelar pela aprendizagem dos alunos; IV, estabelecer estratégias de recuperação para os alunos de menor rendimento.

Art. 23 - A educação básica poderá organizar-se em séries anuais, períodos semestrais, ciclos, alternância regular de períodos de estudos, grupos não seriados, com base na idade, na competência e em outros critérios, ou por forma diversa de organização, sempre que o interesse do processo de aprendizagem assim o recomendar.

Art. 24, V, a) avaliação contínua e cumulativa; prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos e dos resultados ao longo do período

Lei 10.172 de 9 de janeiro de 2001 - Plano Nacional de Educação - Capítulo 8 - Da Educação Especial

8.2 - Diretrizes

A educação especial se destina a pessoas com necessidades especiais no campo da aprendizagem, originadas quer de deficiência física, sensorial, mental ou múltipla, quer de características como de altas habilidades, superdotação ou talentos.

(...)

A integração dessas pessoas no sistema de ensino regular é uma diretriz constitucional (art. 208, III), fazendo parte da política governamental há pelo menos uma década. Mas, apesar desse relativamente longo período, tal diretriz ainda não produziu a mudança necessária na realidade escolar, de sorte que todas as crianças, jovens e adultos com necessidades especiais sejam atendidos em escolas regulares, sempre que for recomendado pela avaliação de suas condições pessoais. Uma política explícita e vigorosa de acesso à educação, de responsabilidade da União, dos Estados e Distrito Federal e dos Municípios, é uma condição para que às pessoas especiais sejam assegurados seus direitos à educação. Tal política abrange: o âmbito social, do reconhecimento das crianças, jovens e adultos especiais como cidadãos e de seu direito de estarem integrados na sociedade o mais plenamente possível; e o âmbito educacional, tanto nos aspectos administrativos (adequação do espaço escolar, de seus equipamentos e materiais pedagógicos), quanto na qualificação dos professores e demais profissionais envolvidos. O ambiente escolar como um todo deve ser sensibilizado para uma perfeita integração. Propõe-se uma escola integradora, inclusiva, aberta à diversidade dos alunos, no que a participação da comunidade é fator essencial. Quanto às escolas especiais, a política de inclusão as reorienta para prestarem apoio aos programas de integração.

(...)

Requer-se um esforço determinado das autoridades educacionais para valorizar a permanência dos alunos nas classes regulares, eliminando a nociva prática de encaminhamento para classes especiais daqueles que apresentam dificuldades comuns de aprendizagem, problemas de dispersão de atenção ou de disciplina. A esses deve ser dado maior apoio pedagógico nas suas próprias classes, e não separá-los como se precisassem de atendimento especial.

Parecer CNE/CEB nº 17/2001 // Resolução CNE/CEB nº 2, de 11 de setembro de 2001

“O quadro das dificuldades de aprendizagem absorve uma diversidade de necessidades educacionais, destacadamente aquelas associadas a: dificuldades específicas de aprendizagem como a dislexia e disfunções correlatas; problemas de atenção, perceptivos, emocionais, de memória, cognitivos, psicolingüísticos, psicomotores, motores, de comportamento; e ainda há fatores ecológicos e socioeconômicos, como as privações de caráter sóciocultural e nutricional.”

LEGISLAÇÃO ESPECÍFICA PARA O ESTADO DE SÃO PAULO

Deliberação CEE (Conselho Estadual de Educação) 11/96, artigo 1º:

“o resultado final da avaliação feita pela Escola, de acordo com seu regimento, deve refletir o desempenho global do aluno durante o período letivo, no conjunto dos componentes curriculares cursados, com preponderância dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos e dos resultados obtidos durante o período letivo sobre os da prova final, caso esta seja exigida, considerando as características individuais do aluno e indicando sua possibilidade de prosseguimento nos estudos”

Indicação CEE (Conselho Estadual de Educação) nº 5/98, de 15/4/98, D.O.E. em 23/9/98

“(...) educação escolar consiste na formação integral e funcional dos educandos, ou seja, na aquisição de capacidades de todo tipo: cognitivas, motoras, afetivas, de autonomia, de equilíbrio pessoal, de inter-relação pessoal e de inserção social.

"(...) os conteúdos escolares não podem se limitar aos conceitos e sim devem incluir procedimentos, habilidades, estratégias, valores, normas e atitudes. E tudo deve ser assimilado de tal maneira que possa ser utilizado para resolver problemas nos vários contextos.

(...) os alunos não aprendem da mesma maneira e nem no mesmo ritmo. O que eles podem aprender em uma determinada fase depende de seu nível de amadurecimento, de seus conhecimentos anteriores, de seu tipo de inteligência, mais verbal, mais lógica ou mais espacial. No cotidiano da sala de aula, convivem pelo menos três tipos de alunos que têm “aproveitamento insuficiente”: os imaturos, que precisam de mais tempo para aprender; os que têm dificuldade específica em uma área do conhecimento; e os que, por razões diversas, não se aplicam, não estudam, embora tenham condições.

(...) recuperar significa voltar, tentar de novo, adquirir o que perdeu, e não pode ser entendido como um processo unilateral. Se o aluno não aprendeu, o ensino não produziu seus efeitos, não havendo aqui qualquer utilidade em atribuir-se culpa ou responsabilidade a uma das partes envolvidas. Para recobrar algo perdido, é preciso sair à sua procura e o quanto antes melhor: inventar estratégias de busca, refletir sobre as causas, sobre o momento ou circunstâncias em que se deu a perda, pedir ajuda, usar uma lanterna para iluminar melhor. Se a busca se restringir a dar voltas no mesmo lugar, provavelmente não será bem sucedida.

(...) O compromisso da Escola não é somente com o ensino, mas principalmente com a aprendizagem. O trabalho só termina quando todos os recursos forem usados para que todos os alunos aprendam. A recuperação deve ser entendida como uma das partes de todo o processo ensino-aprendizagem de uma escola que respeite a diversidade de características e de necessidades de todos os alunos.

(...) Dentro de um projeto pedagógico consistente, a recuperação deve ser organizada para atender aos problemas específicos de aprendizagem que alguns alunos apresentam, e isso não ocorre em igual quantidade em todas as matérias nem em épocas pré-determinadas no ano letivo. A recuperação da aprendizagem precisa: - ser imediata, assim que for constatada a perda, e contínua; ser dirigida às dificuldades específicas do aluno; abranger não só os conceitos, mas também as habilidades, procedimentos e atitudes.

(...) A recuperação paralela deve ser preferencialmente feita pelo próprio professor que viveu com o aluno aquele momento único de construção do conhecimento. Se bem planejada e baseada no conhecimento da dificuldade do aluno, é um recurso útil.”

Parecer CEE (Conselho Estadual de Educação) 451/98 - 30/7/98, D.O.E. de 01/08/98, páginas 18 e 19, seção I)

"a expressão '...rendimento escolar...' , que se encontra no inciso V do artigo 24 da Lei 9.394/96, se refere exclusivamente à aprendizagem cognitiva? Resposta: Não. A legislação sobre avaliação/verificação do rendimento escolar, sobretudo o referido artigo, não restringe a expressão "rendimento escolar" exclusivamente à aprendizagem cognitiva.

A lei 9.394/96, ao tratar da educação básica, situou-a no quadro de abertura que permitiu, aos que dela fossem cuidar, em seus diferentes níveis e modalidades, a pensasse como um todo e a explicitasse, nos limites do seu texto, em sua proposta pedagógica e em seu regimento. Na elaboração dessa proposta e desse regimento, consubstanciado certamente numa visão de homem, de sociedade e, por conseqüência, numa concepção de educação e de avaliação, cuidados especiais deverão ser tomados para que estejam contidos, nesses instrumentos, procedimentos referentes ao processo ensino-aprendizagem, e em particular ao de verificação do rendimento escolar.

O legislador deixou sob a responsabilidade da escola e de toda sua equipe a definição do projeto de educação, de metodologia e de avaliação a serem desenvolvidas. Abandonou detalhes para agarrar-se ao amplo, ao abrangente. Aponta, por isso, para uma educação para o progresso, onde estudo e avaliação devem caminhar juntos, esta última como instrumento indispensável para permitir em que medida os objetivos pretendidos foram alcançados. Educação vista como um processo de permanente crescimento do educando, visando seu pleno desenvolvimento, onde conceitos, menções e notas devem ser vistos como meros registros, prontos a serem alterados com a mudança de situação. E, nessa busca do pleno desenvolvimento e do processo do educando, estão presentes outros objetivos que não só os de dimensão cognitiva mas os de natureza sócio-afetiva e psicomotora, que igualmente precisam ser trabalhados e avaliados. O cuidado deve estar é no uso que se pode fazer desta avaliação, não a dissociando da idéia do pleno desenvolvimento do indivíduo."